O terceiro dia de julgamento de Adriana Villela começou com a chegada da ré ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) às 9h10. A sessão foi iniciada às 9h58. Como ocorreu nos outros dois dias, ela abraçou um grupo de amigos que a aguardava no local.
O júri vai ouvir quatro testemunhas nesta quarta-feira (25/9). Três são de acusação: José Ribamar Campos Alves, irmão do porteiro Leonardo Campos Alves, atualmente condenado pelo crime; Ecimar Loli, delegado da PCDF; e Rodrigo Menezes de Barros, papiloscopista da PCDF.
Uma testemunha de defesa também será ouvida. Rosa Massuad Marcelo era amiga da mãe de Adriana, a dona Maria Villela, há 40 anos. Ela informou que precisará fazer uma viagem e precisou antecipar o depoimento. O Ministério Público autorizou a inversão da ordem e ela deve ser a terceira ouvida, antes de Rodrigo. A ré deve ser ouvida entre sexta-feira e sábado. A expectativa é de que o julgamento acabe no domingo (30/9).
Laudo
Uma decisão tomada, nessa terça-feira (24/9), pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o laudo feito por papiloscopistas indicando que a arquiteta Adriana Villela esteve no apartamento dos pais no dia do triplo homicídio .
A defesa de Adriana tentou anular este laudo, justificando que ele não havia sido realizado por peritos oficiais. Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, explicou que a defesa técnica pediu que o julgamento não fosse realizado com a presença de dois laudos divergentes, pois trata-se de júri popular.