Jornal Correio Braziliense

Cidades

Para MP, Adriana Villela esteve na cena do crime da morte dos pais

Promotor Maurício Miranda sustentou o argumento da acusação de que ela, além de ser a mandante do crime, estava na cena do homicídio dos pais e da empregada da família

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) sustenta a tese de que Adriana Villela estava na cena do crime do triplo homicídio do ;crime da 113 Sul;. Segundo o MP, há marcas da palma da mão dela em um armário do apartamento. Um laudo utilizado pela acusação havia indicado essa informação e comprovado a participação dela nas mortes do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, de Maria Carvalho Villela, e da empregada do casal, Francisca Nascimento Silva.


;Estamos enfrentando o que chamamos de uma defesa indireta. A defesa quer esconder a prova dos jurados. Tínhamos a certeza e convicção da veracidade do nosso laudo. Ele foi feito por peritos e usou uma metodologia especial para o caso. Quando foram coletadas essas palmares na porta do armário, verificaram que elas estavam muito boas, sendo que a Adriana disse que não estava lá;, afirmou o promotor Maurício Miranda.


O promotor também ressaltou diferentes informações que teriam sido passadas por Villela. ;O primeiro depoimento da Adriana mostra que ela fala que a última vez em que esteve no apartamento foi dia 13 de agosto. Em juízo, no interrogatório, ela falou outra data, anterior a essa. Isso reforça ainda mais a nossa prova;.

O crime foi realizado no dia 28 de agosto. A defesa aguarda os depoimentos das testemunhas que comprovariam que a ré não estava no imóvel da 113 Sul na hora do triplo homicídio.

Neste terceiro dia de julgamento, quatro testemunhas devem ser ouvidas.