Peritos do Instituto de Identificação (II) da Polícia Civil continuam a periciar o Opala preto usado pelo quarteto acusado do latrocínio do padre Kazimerz Wojno, mais conhecido como Casemiro, 71 anos. A análise inicial indica vestígios no veículo, conforme levantamento preliminar desta quinta-feira (26/9), informou uma fonte ao Correio. O material poderá ser usado, eventualmente, tanto para identificar o adolescente envolvido no caso quanto para reunir provas contra os suspeitos, presos temporariamente pela 2; Delegacia de Polícia (Asa Norte).
O veículo foi colocado dentro de uma câmara de fumigação de cianoacrilato. O equipamento é usado para a coletar digitais em carros, motos e lonas, por exemplo. A máquina controla a umidade, a temperatura e o tempo de exposição. Desse modo, é possível coletar provas digitais e outros fragmentos, como fios de cabelo.
O resultado oficial do exame realizado no Opala deve sair, no máximo, em 30 dias. O veículo foi apreendido na terça-feira (24/9), em Valparaíso de Goiás. Ele pertence a Antônio Willyan Almeida Santos, 32, acusado de ser o mentor do latrocínio do padre Casemiro.
De acordo com a investigação da 2; DP, Antônio e os demais suspeitos, identificados como Alessandro de Anchieta Silva, 18, e Daniel Souza da Cruz, 29, no sábado (21/9) ; dia do crime. Eles e o adolescente saíram, juntos, de Valparaíso até Santa Maria. Na região, deixaram o Opala e seguiram de ônibus até a Paróquia Nossa Senhora da Saúde, na 702 Norte. Após o latrocínio, os acusados fugiram em um coletivo.