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Crime da 113 Sul: plenário do Tribunal do Júri atinge capacidade máxima

Familiares de Adriana Villela, pessoas que acompanham os desdobramentos do caso e estudantes de direito formam fila para entrar e assistir a sessão

Walder Galvão
postado em 27/09/2019 17:04

Familiares de Adriana Villela, pessoas que acompanham os desdobramentos do caso e estudantes de direito formam fila para entrar e assistir a sessão No quinto dia de julgamento de Adriana Villela, o Tribunal do Júri atingiu capacidade máxima de público. Ao todo, são 224 cadeiras disponíveis, porém, todas estão ocupadas. Quem deseja entrar para assistir a sessão precisa pegar uma senha e aguardar ser chamado. Do lado de fora, há fila de pessoas querendo entrar.

Familiares de Adriana, pessoas que acompanharam o crime na época e estudantes de direito estão entre os presentes. O plenário permanece cheio desde o início do julgamento, na segunda-feira (23/9), entretanto, este é o primeiro dia em que todos os lugares foram ocupados.

Nesta sexta-feira (27/9), o júri interroga testemunhas de defesa e acusação. Pela manhã, o papiloscopista do Instituto de Identificação (II) da Polícia Civil Rodrigo Meneses Barros prestou esclarecimentos sobre um laudo que comprovaria que Adriana esteve na casa dos pais assassinados, dentro do intervalo de tempo em que o crime aconteceu.

Por volta das 15h, a defesa escalou o perito do Instituto de Criminalística Juliano de Andrade Gomes para prestar depoimento. Ele contesta as informações prestadas por Rodrigo e aponta que o laudo apresentado por ele é falho. Tanto para os advogados de Adriana, quanto para acusação do Ministério Público, este é um dos dias mais importantes do julgamento.

Inicialmente, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) estimava que a conclusão do júri seria nesta sexta-feira. Entretanto, a sessão deve se estender para os próximos dias, ainda sem uma previsão oficial para acabar. Neste sábado (28/9), mais testemunhas de defesa deverão ser ouvidas. O interrogatório de Adriana pode ocorrer apenas no domingo (29/9).

Entenda o caso

Adriana Villela é suspeita de ordenar o assassinato dos próprios pais, o ex-ministro José Guilherme Villela e a advogada Maria Villela, além de Francisca, que trabalhava com a família havia 30 anos. Em 28 de agosto de 2009, os três foram esfaqueados até a morte no que ficou conhecido como crime da 113 Sul.

Após 10 anos, ela encara júri popular. Desde segunda-feira (23/9), uma série de pessoas ligadas ao caso têm dado depoimento.

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