Jornal Correio Braziliense

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Funcionários do zoo seguem à procura de serpente que fugiu há duas semanas

Exemplar de cobra píton-indiana não é venenoso e não oferece risco para a população

Equipes técnicas do Zoológico de Brasília procuram, desde 12 de setembro, uma cobra que fugiu do Hospital Veterinário da instituição, onde passava por um tratamento. Trata-se de uma píton-indiana, que não oferece riscos para a população. Ela tem porte pequeno, não é peçonhenta (venenosa) e se alimenta de pequenos roedores.

No dia da fuga, a cobra seguiu para uma mata de cerca de 440 hectares ; o equivalente a 616 campos de futebol ;, próxima ao zoo. Na região, vivem outros animais, inclusive serpentes. A Fundação Jardim Zoológico de Brasília informou que órgãos ambientais locais estão cientes da situação e que a busca continuará pelos próximos dias.

Caso alguém encontre o réptil, o procedimento deve ser o mesmo adotado em relação a qualquer animal silvestre ; entrar em contato com o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) para solicitar a captura. Os telefones são: 61 993-515-736 ou 190.

Espécie sob ameaça

A píton-indiana pode apresentar padrão albino ou pigmentado e é considerada uma das maiores serpentes do mundo capazes de matar as presas ao se enroscar nelas. O tamanho médio dessas cobras é de 4,5 metros.

Nativas do sudeste asiático, elas habitam campos e matas e podem viver por, aproximadamente, 25 anos. Devido à força muscular delas, são capazes de escalar árvores. No entanto, o peso desses animais pode se tornar uma limitação.

De acordo com a classificação da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), a píton-indiana é uma espécie em situação vulnerável (VU), categoria de ameaça em que o animal vive sob "risco elevado de extinção na natureza".

Com informações do Zoológico de Brasília