Cidades

Funcionários do zoo seguem à procura de serpente que fugiu há duas semanas

Exemplar de cobra píton-indiana não é venenoso e não oferece risco para a população

Jéssica Eufrásio
postado em 28/09/2019 21:10
A píton-indiana está sob ameaça e sofre risco elevado de extinção na natureza Equipes técnicas do Zoológico de Brasília procuram, desde 12 de setembro, uma cobra que fugiu do Hospital Veterinário da instituição, onde passava por um tratamento. Trata-se de uma píton-indiana, que não oferece riscos para a população. Ela tem porte pequeno, não é peçonhenta (venenosa) e se alimenta de pequenos roedores.

No dia da fuga, a cobra seguiu para uma mata de cerca de 440 hectares ; o equivalente a 616 campos de futebol ;, próxima ao zoo. Na região, vivem outros animais, inclusive serpentes. A Fundação Jardim Zoológico de Brasília informou que órgãos ambientais locais estão cientes da situação e que a busca continuará pelos próximos dias.

Caso alguém encontre o réptil, o procedimento deve ser o mesmo adotado em relação a qualquer animal silvestre ; entrar em contato com o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) para solicitar a captura. Os telefones são: 61 993-515-736 ou 190.

Espécie sob ameaça

A píton-indiana pode apresentar padrão albino ou pigmentado e é considerada uma das maiores serpentes do mundo capazes de matar as presas ao se enroscar nelas. O tamanho médio dessas cobras é de 4,5 metros.

Nativas do sudeste asiático, elas habitam campos e matas e podem viver por, aproximadamente, 25 anos. Devido à força muscular delas, são capazes de escalar árvores. No entanto, o peso desses animais pode se tornar uma limitação.

De acordo com a classificação da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), a píton-indiana é uma espécie em situação vulnerável (VU), categoria de ameaça em que o animal vive sob "risco elevado de extinção na natureza".

Com informações do Zoológico de Brasília

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