postado em 30/09/2019 11:45
Um homem morreu após roubar fios de cobre em uma torre de telefonia celular na DF-250, próximo ao balão da Rajadinha, no Paranoá. Ele estava com mais duas pessoas. Uma mulher, presa no local pela Polícia Militar, e um homem, que conseguiu fugir. Até o fechamento desta matéria ele ainda não havia sido encontrado. De acordo com a delegada-chefe da 6; Delegacia de Polícia (Paranoá), Jane Klébia, funcionários de uma empresa de telefonia perceberam a queda de energia na torre localizada na DF-130, próximo ao Núcleo Rural Café Sem Troco, no Paranoá, e acionaram a Polícia Militar. O grupo suspeitava que fios de cobre estavam sendo roubados, causando falhas no sinal da operadora.
Ao chegarem no local, os policiais viram três pessoas pulando um muro e fugindo. Minutos depois, ocorreu outra queda de energia. Desta vez, na torre da DF-250, também no Paranoá. Assim que chegaram no ponto, encontraram duas pessoas em um carro e outra em cima da torre.
Quando percebeu a presença dos policiais, o condutor do Fiat Uno preto acelerou sentido o carro da companhia telefônica. Porém, o funcionário da empresa conseguiu desviar. Em seguida, dois policiais deram ordem de parada, mas o suspeito não obedeceu e acelerou em direção à viatura da PM. Para conter a dupla, um dos policiais efetuou dois disparos. O condutor do veículo perdeu o controle e bateu em uma árvore.
Atingido na barriga por um dos tiros efetuados pelo policial militar, o suspeito que dirigia o carro foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para o Hospital Regional de Planaltina, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde. A mulher que estava no veículo foi levada para a 6; DP e autuada por furto qualificado. O terceiro autor do roubo, que estava em cima da torre de telefonia, conseguiu fugir.
No interior do Fiat Uno, a polícia encontrou câmeras de monitoramento, roubadas das torres de telefonia, e uma sacola cheia de cabos escondida no porta malas. A Polícia Civil continua investigando e procurando o terceiro suspeito. O caso ocorreu na madrugada do último domingo (29/9).
O Correio entrou em contato com assessoria de comunicação da Polícia Militar, mas ainda não teve retorno.