postado em 02/10/2019 21:27
Após 10 dias de julgamento, a arquiteta Adriana Villela foi condenada pelo Tribunal do Júri, nesta quarta-feira (2/10), a 67 anos e seis meses de reclusão em regime fechado, mais 20 dias de multa. A condenação é pela autoria do ;crime da 113 sul;, como ficou conhecido, em que os pais de Adriana, o ex-ministro José Guilherme Villela e a advogada Maria Villela, além de Francisca Nascimento Silva, que trabalhava com a família, foram esfaqueados até a morte.
Horas depois da decisão do júri, a arquiteta publicou em uma rede social texto sobre a tendência das pessoas de julgarem situações baseadas em apenas fragmentos dos ocorridos. A história intitulada ;O cavalo branco; trata de uma série de acontecimentos na vida de um homem, que é frequentemente julgado pelas opiniões de outras pessoas.
"Não juguem se é bom ou mal, se é sorte ou azar. A menos que vocês tenham conhecimento de toda a história, não podem julgar. O que aconteceu é apenas um fragmento", diz o protagonista na história. O texto foi creditado como uma "História Sufi", que remete a prática do sufismo, corrente mística do islamismo.
Após a sentença, amigos de Adriana chegaram a protestar contra a decisão do júri. Adriana poderá recorrer em liberdade ao próprio Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).
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