Cidades

Buriti vai criar grupo para analisar criação da Guarda Civil Distrital

Corporação cuidaria da segurança em monumentos e áreas tombadas. Grupo de estudo será formado para analisar viabilidade da proposta. Polícias Militar e Civil serão ouvidas

postado em 13/10/2019 08:00

Palácio do Buriti, Brasília, Distrito FederalA criação de uma terceira força de segurança está nos planos do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para 2020. Um grupo de estudos será formado pelo Buriti para analisar a viabilidade da Guarda Civil Distrital (GCD).

Em recuperação da queda que sofreu no banheiro de sua casa, na última sexta-feira (11/10), Ibaneis concedeu entrevista na tarde de sábado (12), em frente à sua residência, e comentou a proposta de criação da guarda.

Segundo o governador, o GDF vai conversar com as polícias Civil e Militar sobre a implementação da terceira força de segurança no DF. ;Vamos apresentar para as corporações. Vamos distribuir para todos, até porque a gestão de tudo tem que ser muito bem integrada. Nós queremos fazer uma coisa para melhorar a vida da cidade e não para piorar;, disse.

Atribuições

A GCD ficaria responsável pela segurança de monumentos e áreas tombadas, além de coibir delitos de menor gravidade. O objetivo é liberar policiais civis e militares que hoje fazem a segurança nesses casos para cuidar de crimes mais graves.

;A intenção nossa é, com uma mão de obra um pouco mais barata, conseguir olhar os nossos monumentos ; Brasília é uma cidade monumento ; e liberar os nossos policiais para as atividades que são realmente mais do dia a dia deles;, afirmou o governador. Com a implementação da GCD os policiais deixariam de fazer a segurança em monumentos como Catedral, Memorial JK, Museu da República e Biblioteca Nacional, para atuarem em outras demandas da segurança pública.

Após a fase de estudos, a meta do Buriti é debater a proposta com as polícias, com a Câmara Legislativa e também com a população. De acordo com o governador Ibaneis Rocha, ;a ideia é ter (a previsão dos custos) na Lei Orçamentária do próximo ano;. ;Eu quero colocar um amplo debate. Acho que nós temos condições de melhorar a segurança nas ruas, nos nossos monumentos e, com isso, liberar os policiais militares e civis para fazerem um serviço mais eficiente com a criminalidade realmente pesada;, concluiu Ibaneis.

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