Cidades

GDF assina acordo com Novo Mundo e expectativa é gerar 1 mil empregos

O centro de distribuição da loja de móveis Novo Mundo, que fica em Goiás, será transferido para o DF

Agatha Gonzaga
postado em 17/10/2019 13:42
[FOTO1]O Governo ddo Distrito Federal tem adotado uma série de medidas na tentativa de reduzir o índice de desemprego na capital federal. Nesta quinta-feira (17/10), o governador Ibaneis Rocha (MDB) assinou um termo de compromisso com a empresa de móveis Novo Mundo para a transferência da sede de distribuição, que atualmente fica no estado de Goiás, para o DF. A expectativa é que a medida abra mais de 1 mil empregos diretos e indiretos nos próximos quatro anos.

Mais cedo o governador esteve em uma agenda no Hospital de Santa Maria onde anunciou obras na cidade e inaugurou a reforma no hospital da região. Na ocasião prometeu: "Nós vamos crescer muito mais do que o país está crescendo e vamos gerar muito mais emprego do que todas as unidades da federação estão gerando. Vamos fechar o nosso ano com mais de 80 mil empregos gerados no DF", garantiu.

Também entre as medidas adotadas pelo governo para a redução do desemprego, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico encaminhou a Câmara Legislativa do DF (CLDF) um projeto de lei que cria o programa Desenvolve DF, com o objetivo de incentivar a aproximação de empresas de vários setores para o DF, através da facilidade de ocupação de lotes do governo. A expectativa é que com a chegada mais empresas, mais vagas de trabalho sejam ofertadas aos brasilienses.

Taxa de desemprego

Em entrevista ao CB. Poder nesta terça-feira (15/10), o secretário Ruy Coutinho disse que a proposta foi enviada há cerca de 20 dias e que aguarda aprovação da Câmara. ;Esse programa está sendo criado agora, então, precisa ser aprovado. O foco inicial é você ter uma redução da ordem de 20% do desemprego;, disse.

De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada em junho deste ano, 331 mil pessoas estão desempregadas em todo DF. Conforme os dados, a taxa de desemprego total aumentou 0,8 pontos percentuais, de 18,7% para 19,5%, entre fevereiro e março de 2019.

O estudo é feito pelo Secretaria de Trabalho (Setrab), em parceria com a Companhia de Planejamento (Codeplan) e com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

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