Cidades

GDF anuncia medidas para conter dengue: já são 47 mil casos em 2019

Diante do aumento de casos da doença, GDF promete contratar mais vigilantes ambientais e dobrar o número de fumacês

Thays Martins
postado em 19/10/2019 07:00
[FOTO1]Com a chegada das chuvas e mais de 47 mil casos de dengue registrados em 2019, três medidas foram anunciadas pelo governo do Distrito Federal para combater o mosquito Aedes aegypti. A primeira delas será a contratação de outros 150 vigilantes ambientais ; atualmente, são 300. Além disso, a promessa é dobrar o número de fumacês, de 40 para 80. Por último, foi determinado que todo o lixo seja recolhido para evitar acúmulo de água.

As definições ocorreram nesta sexta-feira (18/10), na primeira reunião de uma sala distrital formada para discutir estratégias de combate ao transmissor da dengue, da chikungunya e do zika vírus. Segundo o GDF, haverá reuniões permanentes durante seis meses.

De acordo com o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, a adoção de diferentes tipos de pesticidas também ajudará a diminuir os casos. ;Trabalharemos não só no DF, mas próximo ao Entorno. O mosquito não delimita áreas;, acrescentou.

O titular da pasta ressaltou a importância de todos serem ativos no combate ao mosquito. ;A população tem de fazer as limpezas corretas e não pode armazenar recipientes que possam ser criadouros;, reforçou.

Números


Em 2018, até este mesmo período, tinham sido registrados 2.847 casos de dengue. Neste ano, com os cerca de 47 mil casos, o aumento foi de mais de 1.000%. Também em 2019, o DF registrou 366 casos prováveis de zika vírus e 413 da febre chikungunya.

Cuidado com o Aedes aegypti


; Mantenha a caixa d;água fechada
; Deixe tampados tonéis e barris d;água
; Lave semanalmente com escova e sabão tanques usados para armazenar água
; Encha de areia os pratos das plantas
; Coloque no lixo todo objeto não utilizado que possa acumular água
; Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada
; Limpe bem as calhas
; Não deixe água acumular sobre a laje
Fonte: Ministério da Saúde

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