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TRT leiloa imóveis, carros e outros bens na quinta; veja como participar

A expectativa é que sejam colocados à venda 34 lotes de bens, incluindo imóveis comerciais no Plano Piloto, residências, veículos e equipamentos diversos

Correio Braziliense
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postado em 29/10/2019 17:52
[FOTO1]O Tribunal Regional do Trabalho da 10; Regional (TRT-10) realiza, nesta quinta-feira (31/10), um leilão de bens no qual o público poderá fazer lances e adquirir de equipamentos de escritório a carros e imóveis.

Entre os destaques, estão um imóvel comercial na 506 sul, com área construída de 1,2 mil metros quadrados, avaliado em R$ 7,5 milhões e com lance mínimo de R$ 4,5 milhões; e uma loja na 206 Norte, avaliada em R$ 220.500,00 e com lance mínimo de R$ 110.250,00. Também há cinco imóveis residenciais localizados em Ceilândia, Taguatinga, Gama e Sobradinho.

Além dos imóveis, também estarão à venda veículos ; são seis automóveis e uma motocicleta ;, móveis de escritório, itens de vestuário, equipamentos para restaurante e lotes com mesas para poker, entre outros.
O leilão ocorrerá no auditório Coqueijo Costa, do Foro Trabalhista de Brasília, localizado na 513 Norte, a partir das 10h. Haverá transmissão pelo canal do Tribunal no Youtube. Para participar, não é necessário cadastro prévio. Todas as informações podem ser obtidas na página do tribunal.

Bons negócios

Em setembro, o TRT conseguiu arrecadar mais de R$ 390,6 mil com o leilão de oito bens. Entre os itens vendidos, estavam um apartamento na CA 5 do Lago Norte, avaliado em R$ 280 mil e vendido por R$ 198 mil; um apartamento na QNJ 58 de Taguatinga, avaliado em R$ 170 mil e vendido por R$ 115 mil; um caminhão Ford Cargo 2010, avaliado em R$ 92,6 mil e vendido por R$ 48 mil; um computador completo, avaliado em R$ 600 e vendido por R$ 480; entre outros.

Leilão da Justiça

Bens vão a leilão pelo TRT quando um devedor ; alguém condenado em um processo trabalhista ; não paga as dívidas e tem os bens penhorados. O ato é determinado pelo juízo para que, com a venda dos bens, as dívidas trabalhistas sejam pagas. O montante arrecadado vai para uma conta judicial e, depois, é repassado para os trabalhadores.
Esta é uma das oportunidades para empresários e pessoas físicas adquirirem bens móveis e imóveis a preços abaixo do valor de mercado. O ato também auxilia o Judiciário a garantir o pagamento de verbas trabalhistas devidas a empregados lesados, que foram reconhecidas por decisão judicial, mas que não foram pagas pelos empregadores.

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