Agatha Gonzaga
postado em 01/11/2019 06:00
[FOTO1]O GDF tem recorrido a várias fontes financeiras para acertar o Orçamento de 2020 e quitar os débitos do governo. De acordo com o secretário de Economia, André Clemente, uma das apostas é reaver o valor da dívida ativa acumulada, que, atualmente, soma R$ 30 bilhões. O montante é resultado da inadimplência de empresas e cidadãos. Para isso, o governo lançará o programa de refinanciamento Refis, em maio do próximo ano. ;Será o único Refis do governo atual. Ou seja, até 2022, não haverá outra oportunidade;, afirmou.A declaração foi dada em entrevista, na tarde desta quinta-feira (31/10), ao programa CB.Poder, parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília. Segundo André Clemente, o valor dos descontos pode chegar a 50% na dívida total do contribuinte, e a até 99% nas parcelas de acréscimo. Outra novidade é o prazo para o pagamento, que, antes, era de 60 meses e, agora, poderá chegar a 120. Além da caça às dívidas, o governo levanta recursos de emendas parlamentares para complementar o orçamento, que, no próximo ano, terá redução de R$ 1 bilhão. O montante para todo o ano está orçado em R$ 43 bilhões.
O chefe da pasta também adiantou que não há previsão de aumento nas alíquotas do IPTU e do IPVA para o próximo ano. André comentou, ainda, o anseio da independência financeira da capital, que recebe hoje R$ 15 bilhões da União por meio do Fundo Constitucional do DF (FCDF). E detalhou os planos para investimentos em infraestrutura, com a construção de creches, unidades de saúde, viadutos e anéis rodoviários.