A empresa Campo da Esperança, que gerencia os cemitérios de Distrito Federal (DF), não tem uma estimativa de público para este sábado, mas estendeu o horário de funcionamento. Os portões irão abrir uma hora mais cedo, às 7h e fechar uma hora mais tarde, às 19h.
Desde que o marido faleceu, há cinco anos, devido uma diabetes, a aposentada Maria de Fátima Ferreira, 64 anos, visita o Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul, onde o corpo está enterrado. No entanto, o Dia de Finados, segundo ela, é mais especial. Temendo a lotação no local no sábado (2/11), decidiu adiantar a homenagem.
"Todo ano, o Dia de Finados mesmo é sempre cheio. Então tento evitar ter pegar engarrafamento e filas. Ano passado vim um dia antes e estava mais tranquilo. Esse ano está muito movimentado já. Acho que as pessoas pensam o mesmo que eu, evitar tumulto", disse Maria de Fátima.
A aposentada vai, pelo menos, uma vez por mês ao cemitério. "Acho importante fazer isso, porque é uma forma de lembrar com carinho da pessoa que se foi. Por isso, eu faço questão de estar sempre aqui, deixar tudo arrumadinho", ressaltou.
Já a estudante de fisioterapia Beatriz Gomes, 22, não tem o costume de ir ao cemitério. Ela lembra que foi poucas vez. Hoje, acompanhada da família, decidiu visitar o túmulo do avô e do tio, que morreram há 17 e 8 anos, respectivamente. "Quando venho nem sempre é Dia de Finados, venho em outras datas também. Minha vó está sempre aqui, porque gosta de deixar tudo arrumadinho, do jeito que meu avô gostava", disse.