Cidades

Seis pessoas são presas por venderem créditos de passagens

O grupo ficava com o dinheiro do comércio irregular, fazendo com que o Governo do Distrito Federal ficasse com os custos relativos às integrações

Sarah Peres
postado em 08/11/2019 12:46
[FOTO1]Seis pessoas foram presas, na manhã desta sexta-feira (8/11), por estionato contra o Estado, por venderem créditos de passagens. O grupo ficava com o dinheiro do comércio irregular, fazendo com que o Governo do Distrito Federal ficasse com os custos relativos às integrações. A ação foi realizada pela Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf), em conjunto com a Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle (Sufisa).
Segundo o subsecretário Ricardo Leite de Assis, da Sufisa, os suspeitos foram identificados pela pasta por meio do acompanhamento nas estações do BRT e na Rodoviária do Plano Piloto. "Realizamos o monitoramento contínuo nesses locais há alguns anos, exatamente para coibir o uso indevido dos cartões de integração. Com isso, chegamos ao grupo e acionamos a Polícia Civil", destaca.
Os acusados usavam todos os cartões do sistema Bilhete Único, como o Vale Transporte, o para estudantes e o Brasília Cidadã ; que permite a integração de até três ônibus, em um único sentido, pelo valor de R$ 5. Os suspeitos se aproximavam dos usuários de transporte público e ofereciam a possibilidade de passagem alternativa, cobrando até R$ 5 por pessoa.
Um dos presos hoje já tinha sido detido em ações anteriores contra o uso indevido dos cartões. "São pessoas que realizam esse crime recorrentemente. Elas ficam tentando conseguir dinheiro por meio da comercialização indevida, causando prejuízo aos cofres públicos", acrescenta Ricardo Assis.
A Sufisa e a Corf ainda não conseguiram estimar o impacto financeiro que cada um dos envolvidos causou. Os cartões apreendidos passarão por auditoria para tentar chegar até os valores, como explica o subsecretário. "Nós pegamos o histórico de utilização de cada cartão para a verificação. Então, o trabalho ainda continua", finaliza.

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