Cidades

Eixo capital

postado em 13/11/2019 04:07
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Ibaneis confirma
presença em evento de prefeito do MDB em Cuiabá
Na onda de rodar o país às vésperas das eleições municipais, o governador Ibaneis Rocha (MDB) confirmou presença em Cuiabá, na próxima semana, onde o prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB), vai inaugurar a última etapa do Hospital Municipal. O dinheiro para obra foi liberado quando o atual presidente da Terracap, Gilberto Occhi, era ministro da Saúde. Vários integrantes da cúpula do MDB devem desembarcar em Cuiabá para o evento, entre os quais o presidente nacional, deputado federal Baleia Rossi (SP). Ibaneis trabalha para fortalecer o partido no próximo ano de olho em 2022.



Na torcida
Desse compromisso Ibaneis não abre mão: em 23 de novembro, estará em Lima, na final da Libertadores, para assistir à partida entre Flamengo e River Plate. É uma promessa ao filho João Pedro.



De volta à Câmara
Licenciado do cargo de deputado distrital para comandar a administração regional de Ceilândia, o delegado Fernando Fernandes (Pros) volta à Câmara Legislativa hoje para reassumir o mandato e votar a Lei Orçamentária de 2020. O retorno mexe com a composição da CPI do Feminicídio. Suplente do Pros, a presidente da comissão, Telma Rufino, terá de devolver a cadeira para Fernandes, que deve substituí-la também à frente da CPI.



Cota pessoal do governador em Ceilândia
No lugar de Fernando Fernandes na administração de Ceilândia, o governador Ibaneis Rocha (MDB) escolheu alguém de sua confiança: o advogado Marcelo Piauí. Fernandes queria indicar o sucessor, mas Ibaneis deixou claro que ele poderia permanecer o tempo que quisesse, mas não poderia ser o dono do pedaço. Piauí é um dos amigos mais próximos do governador.



Bancada contra a militarização nas escolas
O deputado Reginaldo Veras (PDT) exibiu ontem no plenário da Câmara Legislativa uma gravação em que uma professora reclama da interferência de um policial militar na disciplina da sala de aula no CED 07, em Ceilândia. ;Acabou de me desautorizar perante a minha turma. Eu falei para ele que a turma é minha. A sala é minha enquanto eu estiver aqui dentro e ele está sorrindo, fazendo chacotas, sendo irônico;, afirmou a professora a respeito de um sargento da PM. Veras repudiou a atitude do policial, criticou a militarização das escolas e teve o apoio dos deputados Arlete Sampaio (PT) e Leandro Grass (Rede). Integrantes do Sindicato dos Professores (Sinpro) foram à escola acompanhados de um advogado.



Em guerra ao tabaco
O Senado aprovou ontem relatório favorável da senadora Leila Barros (PSB-DF) ao projeto que proíbe a importação e comercialização de todo produto derivado do tabaco que contenha qualquer substância que possa modificar ou realçar sabor e aroma do cigarro. O texto aprovado também veda a exposição dos produtos derivados do tabaco nos pontos de venda. Estudo financiado pelo Instituto Nacional de Câncer e pela Organização Panamericana de Saúde, divulgado em 2017, dá conta de que 12,6% das mortes no Brasil são atribuíveis ao tabagismo. Em seu relatório, a senadora lembra que, em números absolutos, são 156.216 óbitos por ano. Além disso, configura infração de trânsito o ato de fumar em veículos quando houver passageiros menores de 18 anos.



Réu por estelionato
O deputado Luís Miranda (DEM-DF) virou réu em denúncia por estelionato. A ação penal foi proposta em outubro pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. A acusação é de que Miranda e as outras duas pessoas apresentaram um cheque falso para pagar débitos do aluguel de um imóvel. Miranda era fiador do contrato de locação. Segundo o MP, o pagamento da dívida foi feito com dois cheques, um deles seria objeto de fraude e o segundo devolvido por falta de fundos. A defesa do parlamentar alegou que Miranda não teria relação com o cheque fraudado. Os advogados do deputado também afirmaram que o pagamento foi quitado posteriormente. A denúncia foi proposta na primeira instância devido à jurisprudência no STF segundo a qual parlamentares não têm mais foro especial em caso de crimes que tenham sido cometidos antes do exercício do mandato e que não tenham relação com o cargo.


A pergunta que não quer calar
Projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados, com pedido de tramitação em regime de urgência, amplia a quarentena eleitoral para quem deixou a magistratura e quer se candidatar a cargo público. Se o ministro Sérgio Moro não tivesse chance de vencer as eleições, a medida seria cogitada?

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