postado em 24/11/2019 04:07
[FOTO1]Belmonte deve presidir partido de Bolsonaro no DFNa política do Distrito Federal, os dois principais aliados do presidente Jair Bolsonaro são a deputada Bia Kicis (PSL-DF) e o ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF). Mas o advogado Luís Felipe Belmonte, primeiro suplente do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), é quem deve exercer o posto mais alto na hierarquia do partido a ser criado para receber Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil. Belmonte tem ajudado o presidente no projeto de implantação de uma nova legenda que vai abrigar os verdadeiros discípulos do presidente. E também é um financiador. Foi ele que pagou parte da conta do evento, ocorrido na semana passada, no Golden Tulip, para lançar a nova sigla que deve usar o número 38 nas urnas.
Milionário na política
Luís Felipe Belmonte é um milionário que vivia com a família na Inglaterra nos últimos anos até retornar a Brasília no primeiro semestre de 2018, com a disposição de mergulhar na política. Ele entrou na chapa de Izalci Lucas, como suplente, bancou várias candidaturas e conseguiu ajudar a eleger a mulher, Paula Belmonte, deputada federal pelo PPS, hoje Cidadania.
No Cidadania
Por enquanto, a deputada Paula Belmonte deve permanecer no Cidadania. Embora não seja uma entusiasta da aliança de seu partido com o governo de Ibaneis Rocha (MDB), a parlamentar não tem projeto para migrar para outra legenda. Pelo menos a curto prazo.
Planos ambiciosos
Os planos do casal Belmonte não são restritos a voos baixos. Eles sonham com o Palácio do Buriti. Uma forma de Luís Felipe Belmonte virar senador seria ajudar a eleger Izalci Lucas (PSDB-DF) governador em 2022, mas eles estão mesmo é de olho na cadeira de Ibaneis.
Muitos padrinhos e pouca solução
Em meio à confusão sobre os reajustes para as forças de segurança, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) se apresentou como o suposto salvador da pátria. Ele tem defendido a tabela apresentada pelas associações de policiais e bombeiros militares e surfa no tema. Mas a palavra final cabe ao governador Ibaneis Rocha (MDB), que paga o aumento, e ao presidente Jair Bolsonaro, que manda o pedido de autorização ao Congresso.
Mandou bem
A juíza Maria Ivatonia Barbosa dos Santos foi eleita a primeira desembargadora negra do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A posse foi marcada para 12 de dezembro.
Mandou mal
63% das passageiras de ônibus consideram a segurança contra situações de assédio sexual e moral ruim ou péssima no transporte público do DF, segundo indicou uma auditoria do Ministério Público do DF.
Siga o dinheiro
R$ 3.280.587,07
Foi o montante destinado pelo Detran-DF até o momento em 2019 para programas de educação no trânsito. Representa 31% da dotação orçamentária autorizada para o ano inteiro, segundo levantamento do gabinete do deputado Chico Vigilante (PT).
Enquanto isso...
Na sala de Justiça
Nesta semana, a Operação Caixa de Pandora completa 10 anos. Foi um tsunami que passou em Brasília e derrubou uma geração de políticos. A principal consequência até hoje é a inelegibilidade do ex-governador José Roberto Arruda, fato que embaralhou o cenário político do DF e abriu espaço para o surgimento de novos nomes no cenário local.
Dobradinha
O ex-deputado Rogério Rosso (PSD) deixou a política e agora é diretor internacional da União Química, indústria farmacêutica do empresário Fernando Marques. Uma dobradinha que começou na campanha, quando Rosso foi candidato ao Buriti e Marques, ao Senado.
Preju sem sol
No Rio, ambulantes reclamam da decisão de Bolsonaro de extinguir o horário de verão. É que a praia perdeu uma hora de sol, e isso representa prejuízo nas vendas.
Pronto para gastar
O GDF tem uma bolada para investir em projetos culturais. No Fundo de Apoio à Cultura do DF, há R$ 20.315.201,98 parados.
Só papos
;Eu acho um bom número, tínhamos poucas opções, mas acho que o 38 é um número mais fácil de gravar"
Presidente Jair Bolsonaro, sobre o número que pretende usar no seu novo partido, o mesmo do calibre das armas mais usadas no Brasil
;Antes havia apenas a bancada da bala. Agora está por surgir o partido da bala. É a institucionalização política da violência;
Deputado distrital Leandro Grass (Rede)