Rayssa Brito*
postado em 02/12/2019 18:36
[FOTO1]A 19; Delegacia de Polícia (P Norte) investiga o assassinato do estudante Sharley Sirqueira, 14 anos, morto a tiros na sexta-feira (29/11), no Sol Nascente. Nesta segunda-feira (2/12), agentes da 19; DP colhem depoimentos de testemunhas. Entre elas, um homem de 21 anos que estava com o jovem no momento do crime. Ele também foi alvejado, com dois tiros na perna, mas sobreviveu.
Segundo o delegado-chefe, Gustavo Araújo, testemunhas contaram que o homem que estava com Sharley viu o autor do crime, empurrou o rapaz e saiu correndo. Por isso, a polícia acredita que ele conhecia o suspeito e apura se o adolescente foi feito de escudo.
Os dois foram levados ao Hospital Regional de Ceilândia, mas o adolescente não resistiu aos ferimentos e chegou sem vida ao local. O laudo pericial ainda não está disponível, porém consta na ocorrência que o jovem levou sete tiros, sendo dois na cabeça, três no tórax e dois na coxa direita.
O homem que estava com Sharley era ex-cunhado da vítima e tem passagens pela polícia. O suspeito está foragido desde o dia do crime.
Velório
Um garoto do bem. É assim que o amigo da família Robson Vieira, 20 anos, promotor de eventos, lembra de Sharley. "Ele era um garoto muito humilde, catava latinha para vender e poder comprar lanche para os irmãos mais novos dele", conta.
Robson afirma que o sepultamento do jovem, realizado no domingo (1;/11), no Cemitério Campo da Esperança de Taguatinga, foi repleto de tristeza e inconformação. "Foi um momento muito triste para a gente que era amigo, e também para família dele. A mãe ficou sem chão, a irmã, que é minha amiga, estava muito triste", diz. "Ele tinha o coração muito bom, foi muita crueldade", acrescenta.
*Estagiária sob supervisão de Fernando Jordão