Cidades

Eixo Capital

postado em 05/12/2019 04:16
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GDF quer acabar com a Codeplan

Um projeto de lei do Executivo enviado, em regime de urgência, à Câmara Legislativa propõe a liquidação da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). No lugar dela, caso o texto seja aprovado, será criado o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Atualmente, a Codeplan é responsável por estudos e pesquisas econômicas, sociais, demográficas e cartográficas para dar base às políticas públicas do governo.

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Desvirtuamento

No projeto enviado à Câmara, o presidente da entidade, Jeansley Lima, afirma que o modelo de empresa pública, sem atividade econômica e com total dependência do Tesouro do DF, gera instabilidade institucional ;em virtude da facilidade de mudanças da missão da empresa, por meio de alteração do estatuto ou regimento;. ;Nos últimos anos, a empresa já exerceu funções de empresa de informática, de cartografia, de processamento de dados e de pesquisa;, argumenta. Ele destaca também que o Tribunal de Contas do DF (TCDF) recomenda a alteração da natureza jurídica da companhia desde 2004.

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Servidores

Os funcionários da Codeplan serão colocados à disposição do novo instituto e poderão, ;mediante opção do empregado e do interesse da administração pública;, ser cedidos a outros órgãos e entidades do GDF. Na exposição de motivos, o presidente da companhia adianta que, após a mudança do modelo institucional, será proposto um Programa de Demissão Voluntária (PDV), com o qual se prevê economia de até R$ 115 milhões.

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Dúvidas

O possível assassinato de um menino de 1 ano e 11 meses pelo pai gerou questionamentos sobre o funcionamento do sistema prisional brasileiro. O acusado, que confessou ter dado remédios para a criança, foi condenado pela morte da mãe, em 1992. Ele ficou 10 anos preso, na ala psiquiátrica, e foi solto depois. A dúvida paira sobre a avaliação que concedeu a liberdade e o acompanhamento psíquico dele após a soltura. O suspeito estava pronto para o convívio social? Uma presença mais próxima do Estado na vida dele poderia ter evitado o crime contra a criança?

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Movimento maior

A visita de Bolsonaro ao cachorro-quente do Edivaldo, na 104 Norte, aumentou a procura pela lanchonete. Segundo o dono, Edivaldo Marques Souza, o movimento do quiosque subiu de 15% a 20% após a divulgação da visita do presidente pelo Correio. ;Repercutiu muito. Várias pessoas chegaram e perguntaram sobre a passagem dele por lá;, disse, empolgado com o retorno financeiro.

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Apoio às mudanças no SIG

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB/DF), Délio Lins e Silva Jr., esteve na Câmara Legislativa para entregar ao presidente da Casa, Rafael Prudente (MDB), pedido de apoio ao projeto que altera as normas de uso e ocupação do Setor de Indústrias Gráficas. O texto autoriza atividades industriais, comerciais, de serviços e institucionais na região com prédios de até 15 metros de altura. As mudanças podem beneficiar a advocacia, pois há vários escritórios em funcionamento na região.


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Em busca de solução

O presidente da CEB, Edison Garcia, afirma que quer buscar uma solução rápida e tranquila para a greve dos servidores da estatal. Segundo Garcia, a estatal acionou o Tribunal Regional do Trabalho para que possa auxiliar no diálogo em busca de um acordo, tendo em vista os transtornos causados pela paralisação. Os funcionários reclamam que a proposta da companhia restringe direitos dos servidores, mas Garcia alega que praticamente todos os benefícios foram mantidos, embora tenham redução de custos. ;Estamos confiantes de que conseguiremos construir uma superação tranquila e madura;, disse Garcia.


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Marcando posição

O desejo do senador Izalci Lucas (PSDB) de concorrer ao Palácio do Buriti não é segredo. Em um post nas redes sociais, o tucano marcou posição contra o atual governador, Ibaneis Rocha (MDB). Izalci citou a declaração do emedebista de que o salário dos secretários do GDF, de R$ 14 mil, é vergonhoso. Aos internautas, o senador questionou: ;Para você, R$ 14 mil é: muito, pouco ou suficiente?;.


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Só papos

;Até inventaram aí o gabinete do ódio e alguns idiotas acreditaram, outros idiotas vão até prestar depoimento.;
Jair Bolsonaro, presidente da República



;Já tivemos um escândalo mundial mostrando os perigos de manipular eleições com notícias falsas. Não é polícia de meme, é punição para quem comete crime. O gabinete do ódio é um crime contra a população!”
Fábio Félix (PSol), deputado distrital


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