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Cidade de Pedra, no Parque dos Pirineus (GO), ganha trilha interpretativa

Foram espalhadas placas explicativas, informações geológicas e curiosidades sobre as rochas características da região

postado em 16/12/2019 11:35
[FOTO1]A Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) realizou ações de revitalização no Parque Estadual dos Pirineus (GO). Com o apoio de técnicos e professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Prefeitura de Pirenópolis, foi feito o mapeamento das chamadas dobras verticais, formações rochosas características da região dos Pirineus constituídas há 2 bilhões de anos pela compressão do quartzito no fundo do oceano. A ação ocorreu no último sábado (7/12).

Com a conclusão do trabalho, foi lançada em toda extensão do parque a Trilha Interpretativa do Campo das Dobras, onde os visitantes poderão saber mais sobre este fenômeno natural raro. Pela região serão espalhadas placas explicativas, informações geológicas e curiosidades.

Além disso, a direção da reserva concluiu o fechamento de entradas secundárias da unidade. O intuito é facilitar o controle de veículos e visitantes no local, que tem 28 quilômetros de perímetro.

A administração do parque deixou apenas duas estradas de servidão histórica isoladas do restante da unidade de conservação e uma principal de acesso, com duas entradas para orientar e controlar a visitação para proteger áreas definidas como intangíveis pelo Plano de Manejo.

Desde a data de lançamento, a entrada dos visitantes é pelas duas guaritas principais, de Cocalzinho e Pirenópolis. Outras nove entradas de veículos foram fechadas e sinalizadas. Outras oito entradas por trilhas de motos e pedestres também foram identificadas como fechadas, sendo proibido o acesso de gado, cavalo e cães.

O mapeamento foi realizado pela Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás, técnicos e professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) e pela Prefeitura de PirenópolisEm agosto deste ano, o Correio acompanhou um grupo de fotógrafos profissionais e amadores em uma incursão pela região num fim de semana de lua nova. O intuito da aventura era fazer fotos noturnas. Todo o passeio, que dura cerca de sete horas, foi acompanhado por um guia experiente. Como as rochas são altas, são formados labirintos na trilha, dificultando a saída de quem conhece pouco a região.

Para quem sai de Brasília, há acessos por Pirenópolis e Cocalzinho. Ao visitar o local, é preciso estar acompanhado de um guia e seguir algumas regras, como não fazer fogo e não deixar lixo.

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