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Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 19/12/2019 04:16
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Bancada dividida sobre fundão eleitoral

Na votação que destinou R$ 2,034 bilhões para as eleições de 2020 dentro do Orçamento da União, três dos oito deputados da bancada do DF votaram sim. Foram eles: Celina Leão (PP/DF), Érika Kokay (PT/DF) e Júlio César (Republicanos-DF). Bia Kicis (PSL-DF) Luiz Miranda (DEM-DF) e Paula Belmonte (Cidadania-DF) votaram contra esse valor, ao se posicionarem favoravelmente à emenda que reduzia o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas, o Fundão Eleitoral, para R$ 1,3 bilhão. Flávia Arruda (PL-DF) e Professor Israel (PV-DF) não votaram. Como a emenda foi rejeitada por 242 a 167 votos, a discussão não foi encaminhada ao Senado.


Bilhões para políticos

Os R$ 2,034 bilhões vão para a campanha municipal do próximo ano. O montante é o dobro do valor destinado a áreas como Meio Ambiente (R$ 584 milhões) e Mulher, Família e Direitos Humanos (R$ 467 milhões) juntos.



Balanço

A senadora Leila Barros (PSB-DF) usou a tribuna do Plenário ontem para um balanço do seu primeiro ano de mandato. Ela apresentou 45 proposições legislativas em 2019. A primeira senadora do DF também foi designada relatora de 107 projetos, sendo que quatro foram transformados em lei e 17 foram encaminhados à Câmara dos Deputados. Entre as leis em vigor, duas ampliam a segurança de vítimas de violência doméstica e um aumenta a punição para torcidas organizadas violentas.


Zero a zero

Enquanto as forças de segurança do DF brigam por paridade de aumento, o reajuste vai ficando mais difícil para todos. O ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) ouviu ontem do ministro da Secretaria de Governo, Jorge Oliveira, que o aumento não pode passar de 8%. A boa (ou má) notícia é de que a Presidência da República prepara uma medida provisória que transfere a gestão dos recursos do Fundo Constitucional do DF para o GDF. Assim, caberá ao Executivo local todas as decisões sobre despesas.



;Guerra comercial;

Em nota, a Infosolo esclarece que a nota publicada ontem pela coluna cita, de forma equivocada, os sócios da Infosolo como alvo de uma operação do Ministério Público do Paraná. Mas, segundo a empresa, nenhum dos sócios da Infosolo foi alvo de busca e apreensão, tampouco de mandado de prisão. ;Vale destacar que o Poder Judiciário do Paraná vem concedendo sucessivas decisões favoráveis à empresa. A Infosolo é vítima de uma ;guerra comercial; fomentada pelo governo daquele estado;, afirma a empresa.




Bolsonaro: ;Weintraub é excelente;

O presidente Jair Bolsonaro saiu ontem em defesa de seu ministro da Educação, Abraham Weintraub, bombardeado por várias críticas. Bolsonaro diz que ele fica. ;No meu entender, (Weintraub) está sendo excelente. (Se) tem certos jornalistas criticando, é porque está indo bem ; afirmou, na saída do Palácio da Alvorada. O advogado Luís Felipe Belmonte, suplente do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), que surge como cotado para o Ministério da Educação, está no Qatar, para acompanhar a partida final do Campeonato de Clubes. Despreocupado, embarca depois de férias.




Bolsa-família nas mãos de Flávia Arruda

Com um mandato focado na área social, a deputada Flávia Arruda (PL-DF) terá um bom palanque. Ela foi eleita presidente de comissão que debaterá reformulação do Bolsa Família. Serão debatidos os benefícios financeiros. Flávia Arruda ressaltou a necessidade de avançar nos projetos que atendam os mais vulneráveis. A proposta assegura a atualização anual dos recursos e dos valores referenciais para caraterização da situação de pobreza e extrema pobreza. Mais uma missão na Câmara conquistada com apoio do amigo Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Casa.



Só papos



;Doa para campanha eleitoral quem tem dinheiro, não doa o pobre que ganha um, dois ou três salários mínimos ; a maioria da população brasileira. O financiamento público foi adotado pelas democracias mais desenvolvidas do mundo;

Presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR)





;Campanhas têm que ser mantidas por quem acredita na política e na democracia, por pessoas que apoiam os candidatos, e não pelo povo, que já paga muito imposto e vê pouco resultado nos serviços públicos;

Líder do Novo na Câmara, deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS)



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