Maria Baqui*
postado em 24/12/2019 14:04
A população de pets no Brasil não para de crescer. Segundo o último censo realizado pelo Instituto Pet Brasil, em agosto deste ano, estima-se que são 140 milhões de animais domésticos no país. Na contagem, estão incluídos cães, gatos, peixes, aves e répteis. Contudo, o índice de animais abandonados aumenta proporcionalmente, principalmente no fim do ano, segundo veterinários.
Na época de Natal é comum que pessoas sejam presenteadas com animais de estimação. Mas para que seja um ato de amor é necessário que o tutor tenha consciência dos cuidados e despesas que vêm agregados à criação de pets, para que o animal não faça parte da porcentagem de abandono no país.
Além disso, o fim do ano é época de férias para muitas famílias, o que contribui para o aumento do abandono de mascotes. Por vezes, o tutor nota que os gastos familiares aumentaram com o pet ou não tem com quem deixar o animal durante uma viagem, por isso, entende o abandono como uma forma de solucionar o problema.
Além disso, o fim do ano é época de férias para muitas famílias, o que contribui para o aumento do abandono de mascotes. Por vezes, o tutor nota que os gastos familiares aumentaram com o pet ou não tem com quem deixar o animal durante uma viagem, por isso, entende o abandono como uma forma de solucionar o problema.
Atualmente, pelo menos 3,9 milhões de animais domésticos estão em condição de vulnerabilidade. Isto é, participam da estatística os que têm tutores com renda abaixo da linha da pobreza ou os que moram nas ruas, mas têm cuidados de pessoas regularmente. Já os que foram abandonados, mas vivem em abrigos sob tutela de ONGs ou protetores, somam 172 mil, de acordo com o Instituto Pet Brasil.
Ainda que os abrigos e centros de apoio para animais abandonados estejam, em sua maioria, com superlotação, falta de voluntários ou não recebam incentivo o suficiente para serem mantidos financeiramente, diversas pessoas se comprometem a salvar os pets das ruas e ceder lar temporário até que seja encontrado um tutor definitivo.
Segundo a veterinária Kássia Vieira, de 27 anos, quando o animal for encontrado, ela aconselha que ele ;seja imediatamente levado a uma clínica veterinária para que um especialista realize os procedimentos necessários e comprove o estado de saúde do pet;.
Após ter sido consultado por um médico veterinário, o bichinho precisa de um novo tutor. A estudante Isabela Jara, 24 anos, que resgata animais abandonados desde a infância, aconselha que a pessoa busque um lar temporário para o animal e que, posteriormente, crie uma campanha de adoção consciente e lar definitivo.
Ainda que os abrigos e centros de apoio para animais abandonados estejam, em sua maioria, com superlotação, falta de voluntários ou não recebam incentivo o suficiente para serem mantidos financeiramente, diversas pessoas se comprometem a salvar os pets das ruas e ceder lar temporário até que seja encontrado um tutor definitivo.
Segundo a veterinária Kássia Vieira, de 27 anos, quando o animal for encontrado, ela aconselha que ele ;seja imediatamente levado a uma clínica veterinária para que um especialista realize os procedimentos necessários e comprove o estado de saúde do pet;.
Após ter sido consultado por um médico veterinário, o bichinho precisa de um novo tutor. A estudante Isabela Jara, 24 anos, que resgata animais abandonados desde a infância, aconselha que a pessoa busque um lar temporário para o animal e que, posteriormente, crie uma campanha de adoção consciente e lar definitivo.
Em outro momento ela acrescenta ainda que, se a pessoa não puder resgatar o animal, mesmo que emergencialmente, sugere "deixar uma sacola com ração na mochila, ou no banco de trás do carro" e quando vir algum animal em situação de vulnerabilidade deixe um potinho no chão.
Segundo a presidente da ONG Clube do Gato, Cecília Prado, é ainda mais difícil o resgate de gatos, visto que, muitas vezes, eles são ariscos e muito assustados. Mas não é impossível salvar a vida desses felinos abandonados.
A ONG, desde 2012, já tirou das ruas 950 gatinhos. Além disso, a equipe do Clube do Gato é comprometida em ajudar pessoas que queiram resgatar e não têm os recursos necessários. É costume que os voluntários emprestem para pessoas com experiência uma gatoeira que facilite o procedimento. Todavia, caso o gato seja dócil, ela aconselha que sejam utilizadas caixas de transporte para atrair o animal.
Segundo a presidente da ONG Clube do Gato, Cecília Prado, é ainda mais difícil o resgate de gatos, visto que, muitas vezes, eles são ariscos e muito assustados. Mas não é impossível salvar a vida desses felinos abandonados.
A ONG, desde 2012, já tirou das ruas 950 gatinhos. Além disso, a equipe do Clube do Gato é comprometida em ajudar pessoas que queiram resgatar e não têm os recursos necessários. É costume que os voluntários emprestem para pessoas com experiência uma gatoeira que facilite o procedimento. Todavia, caso o gato seja dócil, ela aconselha que sejam utilizadas caixas de transporte para atrair o animal.
Depois de capturado, o felino deve ser levado ao veterinário e deve passar pelo procedimento de checagem do vírus Fiv/Felv. Só com resultado negativo ou após tratamento, ele pode ter alta da clínica e pode ser levado para um novo lar.
Resgate de animais silvestres
Ainda que seja menos comum, a legislação permite a criação de algumas espécies de animais silvestres. No caso de coelhos e calopsitas, por exemplo, não é necessária autorização de órgãos competentes. Todavia, caso queira criar animais como cobras ou cacatuas, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), obrigatoriamente, prevê que o tutor adquira o animal em criadouros cadastrados em programas ambientais.
Segundo o médico veterinário do consultório Exotic Life, Matheus Rabello, a maior parte dos silvestres resgatados foi atropelado em vias rodoviárias e, diferentemente dos animais domésticos, eles não podem ser resgatados por pessoas que não foram instruídas e não têm autorização.
Ele aconselha que, "caso uma pessoa se depare com alguma situação de acidente com animais silvestres, ligue para o Batalhão da Polícia Militar Ambiental". Após apreensão do bicho pelo órgão especializado, ele será encaminhado para um hospital veterinário de silvestres, em seguida, levado ao Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (CETAS), para, então, ser devolvido à natureza.
* Estagiária sob supervisão de Roberto Fonseca