postado em 31/12/2019 23:38
Conhecida por ser reduto das religiões de matriz africana, a Prainha foi a escolha para fazer oferendas aos orixás. Na faixa de areia que beira o Lago Paranoá, as pessoas dobravam as barras das calças para, em seguida, alçar os balaios e as flores, carregados de agradecimentos à rainha das águas, Iemanjá.
Pai de santo e do Candomblé, Marcelo de Badé, 51 anos, sempre está presente, no réveillon da Prainha. Para ele, a comunhão encontrada no local é um ato de resistência e fé.
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;Venho comungar com as pessoas. Somos todos um só. A gente luta pela vida, pela prosperidade e pela harmonia. E nós não temos muita liberdade de expressão em relação a nossa religião, seja de Umbanda ou de Candomblé. Então aqui é uma concepção de união dos povos de tradição e de matriz africana, onde temos um espaço para louvar ao orixá e agradecer pelo ano que passou, mesmo com todas as dificuldades;, conta o morador do Riacho Fundo I.