Cidades

Eixo capital

Correio Braziliense
postado em 05/01/2020 04:06


Deputados do DF usaram R$ 1,3 milhão em cota

No ano passado, os deputados federais do Distrito Federal gastaram R$ 1,3 milhão com a cota parlamentar. A maior parte dos gastos foi destinada para divulgação do mandato, R$ 440 mil. Em seguida, vieram os custos para consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos, de R$ 430 mil. Com locação e frete de veículos, os parlamentares usaram R$ 235 mil, além de R$ 119 mil para combustíveis e lubrificantes. 
 
 
Diárias e passagens

Com viagens, a bancada do DF na Câmara dos Deputados usou R$ 214 mil. Os parlamentares têm direito a receber diárias de R$ 524 para deslocamentos nacionais. Para viagens internacionais, o valor é de US$ 391 (na América Latina) e de US$ 428 (para outros países). 
 
 
Manutenção do Metrô

O GDF gastou R$ 113,9 milhões com manutenção e funcionamento do Metrô de janeiro a novembro de 2019, de acordo com o Portal da Transparência. A intenção do governo é conceder a estatal para a iniciativa privada por causa dos altos custos e do deficit apresentado. A mudança é prioridade e o processo está em andamento, com previsão para avançar neste ano. 
 
 
Arrecadação maior

De acordo com os dados do Portal da Transparência, a arrecadação do Distrito Federal com impostos aumentou em 2019. O total alcançado foi de R$ 16,1 bilhões. No ano anterior, o número ficou em R$ 15,5 bilhões. A maior fonte é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que rendeu R$ 8 bilhões no ano passado. 

Balanço

O Ministério Público de Contas do Distrito Federal publicou um balanço de 2019. Entre os destaques selecionados pelo órgão estão o número de representações feitas no período, 106. Também ganharam destaque a quantidade de denúncias recebidas (181). Do total, 94 resultaram na instauração de procedimentos internos e seis, em representações. 



Mandou mal 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao ordenar bombardeio em Bagdá (Iraque) que pode ter desdobramentos mundiais.
 
Mandou bem 

Esquema de segurança da festa de réveillon da Esplanada dos Ministérios, que registrou apenas nove ocorrências, sem grandes transtornos.

 A pergunta que 
não quer calar….

O presidente Jair Bolsonaro vai sancionar o Fundão Eleitoral, que destinará R$ 2 bilhões para a campanha de 2020?

 Siga o dinheiro

R$ 108,7 milhões

Gastos do GDF com alimentação hospitalar de janeiro a novembro de 2019

 
 
“Pelo exposto, você acha que devo vetar o FEFC (Fundo Especial de Financiamento de Campanha), incorrer em crime de responsabilidade (quase certo processo de impeachment) ou sancionar?”

Jair Bolsonaro, presidente da República

 
 
“O presidente da República tem de assumir as suas responsabilidades. Se quer vetar, como eu defendo, que vete, enfrente o desgaste com o Congresso e pare de conversa fiada e desculpas esfarrapadas”

Joice Hasselmann (PSL-SP), deputada federal 

À QUEIMA-ROUPA 
Izalci Lucas (PSDB-DF), senador
 
 
Reajuste para  
polícias em abril

O nome do senhor foi cotado antes e continua em evidência para o Ministério da Educação, com os questionamentos sobre o ministro Abraham Weintraub. O senhor foi sondado de fato para o cargo?
Tem muita conversa e especulação nesse assunto. Mas, evidentemente, tem também muita gente torcendo e falando. Num primeiro momento, deputados e senadores da frente evangélica e das bancadas de Ciência e Tecnologia e Educação falaram comigo, mas não houve nenhum comentário por parte do presidente e é ele quem decide isso. 

Mas o senhor aceitaria, se houvesse o convite oficial?
Olha, eu estou na vida pública por causa da educação, foi ela que me fez entrar na política. Se eu tivesse liberdade de fazer o que acho necessário, não teria nenhuma dificuldade em aceitar. Mas precisa haver um convite na prática, até agora, é só especulação. E isso não é uma reivindicação minha, algo que eu esteja em busca. Mas é um desafio que eu aceitaria se tivesse liberdade.

Que direção o senhor seguiria se assumisse?
A gente tem de fazer investimentos em tecnologia, em banda larga, não tem como fazer educação sem isso. O modelo tradicional tem de mudar, porque está falido. Também é preciso pensar em educação profissional de uma forma mais ampla. Têm as questões das avaliações que precisam ser revistas. Precisamos investir em educação infantil para já resolver, porque a solução começa lá. Investimento em educação. Tem que ver a que liberdade. Não é algo que trabalho para ser convidado, mas fico feliz de que meu nome seja lembrado. 

Que avaliação o senhor faz da educação no primeiro ano do presidente Jair Bolsonaro?
Tem medidas positivas, mas a forma como elas foram tocadas é negativa. Há uma série de coisas que não foram feitas, mas é preciso ver o jeito de se realizar. Tudo deve ser feito sem atropelar. Então, o problema está na forma mesmo, e não nas ações. O Future-se, por exemplo, é um projeto maravilhoso, mas foi muito mal apresentado. 

O senhor é um dos únicos parlamentares da bancada no Congresso com um posicionamento mais forte em relação 
ao governo Ibaneis. Está nos planos tentar o Buriti?
O que eu tenho colocado até para a equipe do governador é que a gente não deveria antecipar as eleições. É ruim para a cidade. Ele antecipou e disse que vai para a reeleição, em entrevista ao Correio. Eu acho que isso é ruim para o DF e atrapalha o processo. Às vezes, diante disso, as pessoas colocam dificuldade em receber ajuda pensando nessa questão eleitoral. O que eu quero é ajudar o DF, e nunca se colocou tantos recursos federais no DF quanto agora. 

 

O presidente Bolsonaro assinou o PLN com o reajuste para as forças de segurança. Haverá muita resistência no Congresso? Quando deve sair na prática?
Eu acho que não. Precisamos ter jeito. Apesar de o governo não ter mandado para cá, nós aprovamos a mudança da Polícia Civil na LDO, ainda no ano passado. A PCDF estava com tudo isso aprovado. Faltavam PM e Bombeiros. Nós vamos trabalhar pela aprovação rápida, mas a Comissão Mista do Orçamento deve ser montada no fim de março. Aí, é preciso aprovar na Comissão e depois ir para o plenário. A previsão é para abril. Não tem como fazer antes. 

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