Correio Braziliense
postado em 10/01/2020 04:14
Policiais da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) estão à procura de uma mulher acusada de participar do roubo a uma joalheria do Guará 2. O caso ocorreu em novembro do ano passado, quando a suspeita, Francisca Welissandra da Silva Sousa, 23 anos, conhecida como Letícia, e outros três homens armados invadiram o estabelecimento e fugiram com R$ 50 mil em joias. Na terça-feira, os investigadores prenderam um dos participantes do crime. Os outros já haviam sido detidos por policiais militares.
Em 18 de novembro, o grupo invadiu o estabelecimento e rendeu as vítimas com um espingarda e dois revólveres. Um quinto suspeito aguardava os criminosos do lado de fora da loja, em um carro. Além das joias, eles levaram dois aparelhos celulares de funcionários, perfumes e R$ 500 em espécie. No dia seguinte, policiais militares prenderam dois integrantes do bando na Chácara Santa Luzia, na Estrutural, e apreenderam alguns dos itens subtraídos.
No mês seguinte, em 23 de dezembro, outro suspeito do grupo foi preso por policiais militares após participar de um roubo e uma tentativa de latrocínio dentro de um ônibus em Vicente Pires. Após o crime, os investigadores constataram que o acusado também teria participado do roubo à joalheria no Guará e cumpriram o mandado de prisão preventiva contra ele.
O último envolvido foi encontrado na terça, também na Chácara Santa Luzia. O suspeito estava em uma residência, onde os policiais civis encontraram alguns produtos roubados da joalheria e apreenderam uma arma de fogo de fabricação caseira calibre .12 e munições. De acordo com Ismael Batista, um dos delegados à frente do caso, as imediações da Estrutural dificultaram o trabalho de localização dos suspeitos. “Recuperamos poucos itens subtraídos do estabelecimento, mas as investigações ainda estão em curso”, ressaltou.
O investigador informou que o automóvel usado pelos criminosos também foi apreendido quando os dois primeiros suspeitos foram encontrados. Segundo Ismael, o carro estava com a identificação adulterada. “Os funcionários da loja reconheceram os produtos levados. Algumas joias ainda estavam com a etiqueta do estabelecimento”, disse.
Antecedentes
O delegado ressaltou que os acusados também são suspeitos de participar de outros roubos em comércio e que poderiam estar se especializando na prática criminosa. “Com um deles, encontramos o celular roubado de outra ocorrência do ano passado, quando um pet shop foi assaltado.”
Ainda de acordo com Ismael, os suspeitos têm idades entre 18 e 27 anos e extensa ficha criminal. “Apesar de todos serem jovens, eles respondem por crimes como homicídios, latrocínios, roubo, furto, corrupção de menores e tráfico de drogas. Alguns ainda cometeram delitos antes da vida adulta”, frisou.
Agora, o objetivo é localizar Francisca. Como os outros suspeitos foram encontrados na Estrutural, os policiais acreditam que a mulher também more na região administrativa. Os investigadores contam com ajuda da população para encontrá-la. Quem tiver informações sobre o paradeiro da acusada pode entrar em contato pelo telefone 197. As denúncias são anônimas.
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