Sarah Peres
postado em 16/01/2020 16:19

Segundo o delegado Rafael Ferreira Bernardino, chefe da 11; DP, vítima e suspeito estavam juntos há cerca de dois meses. "O acusado é casado, mas se relacionava com Larissa. No dia do crime, eles foram juntos até a tenda (do templo religioso). Ali, ele cometeu o assassinato", explica.
O investigador não informou a motivação do crime. "O que podemos dizer é que ela foi para o local por vontade própria. Em depoimento, ele confirmou ter cometido o homicídio, mas não passaremos detalhes", frisou Bernardino.
Conforme laudo inicial do Instituto de Medicina Legal (IML), Larissa morreu por esganadura, sofreu um golpe na cabeça e teve a roupa e a genitália queimadas. "Ele comprou um galão de gasolina, após matar a vítima, e ateou fogo. Acreditamos que a intenção dele era destruir provas que levassem até a autoria", acrescenta o delegado.
Para saber mais
Reconhecido como crime hediondo desde 2015, o feminicídio consiste no assassinato de mulheres por razão de gênero. Conhecer as nuances e as características que envolvem esse tipo de violação é fundamental para ter um enfrentamento efetivo e evitar que existam novas vítimas.
Fonte: Agência Patrícia Galvão
Onde pedir ajuda
; Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência
Presidência da República / Telefone: 180 (disque-denúncia);
; Centro de Atendimento à Mulher (Ceam) / De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h / Locais: 102 Sul (Estação do Metrô), Ceilândia e Planaltina;
; Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) / Entrequadra 204/205 Sul, Asa Sul / (61) 3207-6172;
; Disque 100 ; Ministério dos Direitos Humanos / Telefone: 100;
; Programa de Prevenção à Violência Doméstica (Provid) da Polícia Militar / (61) 3910-1349 ou (61) 3910-1350