Os usuários de bicicletas e patinetes compartilhados no Distrito Federal se surpreenderam com o anúncio, nesta quarta-feira (22/1), de que a Grow, fusão da Yellow e da Grin, está se retirando de operação em 14 cidades, incluindo a capital federal. Aqueles que têm crédito com a empresa, porém, não precisam se preocupar. É possível resgatar todo o dinheiro depositado na conta do aplicativo.
De acordo com a startup, é possível pedir o reembolso no botão "Ajuda" do app ou pela central de ajuda, no site da empresa.
Não é o fim das bicicletas compartilhadas
Apesar do abalo de uma das maiores empresas de bicicletas compartilhadas está saíndo do mercado, esse tipo de locomoção ainda poderá ser usado no DF. Por aqui, ainda continuará pelo menos um projeto em operação.
É o Bike Brasília. O projeto é do Governo do Distrito Federal, operado pela empresa Serttel. São cerca de 40 estações espalhadas pelo Plano Piloto, inclusive com bicicletas para crianças. A estações são alimentadas por energia solar e conectadas a uma central via wireless, o que permite fazer o monitoramento em tempo real das bicicletas e estações.
Para usar, basta fazer o cadastro pelo site ou pelo aplicativo. O projeto conta com planos anuais, mensais e diários. Os valores são de R$ 10, R$ 6 e R$ 3, respectivamente.
Fim das operações
A Grow anunciou que encerrou as operações com patinetes em Belo Horizonte, Brasília, Campinas (SP), Florianópolis, Goiânia, Guarapari (ES), Porto Alegre, Santos (SP), São Vicente (SP), São José dos Campos (SP), São José (SC), Torres (RS), Vitória e Vila Velha (ES). Os equipamentos serão levados para as cidades que continuarão a ter o serviço: São Paulo, Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba. As bicicletas deixarão de circular em todos as cidades.
A empresa está presente em sete países. A staturp registrou em Brasília uma média de 175 mil quilômetros mensais percorridos pelos usuários da marca. E, em novembro de 2019, a empresa alcançou a marca de 20 milhões de corridas realizadas desde o início das operações.
Segundo a empresa, o encerramento das atividades faz parte de um plano de reestruturação da holding. De acordo com o Estado de S. Paulo, o encerramento das atividades é marcado por questões como a falta de capital, disputas de poder, questões regulatórias e o alto custo das viagens em patinetes.
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