Cidades

Secretaria de Saúde divulga resultados alcançados em 2019

Pasta apresentou números de procedimentos, reformas e gastos do setor ao longo do ano passado. No entanto, balanço referente às instituições parceiras do GDF não permite comparação com dados de anos anteriores

Correio Braziliense
postado em 23/01/2020 21:32

O presidente do Iges-DF, Francisco Araújo, e o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, durante a cerimônia de divulgação dos dados, no Palácio do BuritiA Secretaria de Saúde do Distrito Federal apresentou, na manhã desta quinta-feira (23/1), um balanço do primeiro ano da gestão Ibaneis Rocha (MDB). A pasta divulgou os dados alcançados ao longo de 2019 pelo órgão e por entidades parceiras do Executivo, como o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF); o Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), responsável pela gestão do Hospital da Criança de Brasília (HCB); e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).

 

Os números da pasta, no entanto, apresentaram um comparativo apenas entre os anos de 2019 e 2018. As taxas referentes aos institutos também não são passíveis de comparação, uma vez que a Secretaria de Saúde não apresentou dados de anos anteriores.

 

Ainda assim, o responsável pelo órgão, Osnei Okumoto, comemorou os índices. “As ações que foram realizadas por todas as equipes trouxeram um grande ganho em 2019, uma vez que era nosso primeiro ano e que vínhamos trabalhando com o orçamento passado. Os feitos foram muito vantajosos para todos. Em 2020, as entregas serão muito maiores e a gente vai poder, a cada ano, melhorar esse atendimento e ofertar uma saúde de qualidade para a população”, ressaltou.

Cirurgias, óbitos e atendimentos

Outro índice visto de modo positivo pela pasta diz respeito ao total de cirurgias na rede pública entre 2018 e 2019, que aumentou 74%. Ao mesmo tempo, a taxa de óbitos caiu 23%. A carga horária de 576 servidores também passou por mudanças e aumentou de 20 para 40 horas semanais. 

 

Ainda em relação a 2018, o número de atendimentos na atenção primária chegou a 2,5 milhões, segundo o órgão: um aumento de 40%. No caso do combate ao mosquito Aedes aegypti, a pasta informou que inspecionou 1.097.439 imóveis para atuar no combate à dengue. 

 

De acordo com a secretaria, o número de residências que passaram pelo procedimento de tratamento ou borrifação em 2018 foi de 82.480. O aumento no período alcançou mais de 1.200%. Entretanto, no ano passado, o DF  teve o maior número de casos notificados de dengue da história. O ano fechou com 44.311 registros e 62 mortes.

Metas para o segundo ano

Ao longo de 2020, o Executivo estabeleceu metas em áreas como infraestrutura, logística, vigilância e planejamento. Entre elas, há a abertura de licitação para a construção de oito novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), além de gastos de, aproximadamente, R$ 122 milhões para a construção do Hospital Oncológico. Outra unidade materno-infantil e um Hospital Geral em Ceilândia também estão previstos.

 

No caso do Icipe, um dos objetivos do ano é realizar 36 transplantes de medula óssea. O ICDF, por outro lado, apresentou três metas; no caso do Iges-DF, foram anunciadas sete novas Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Brazlândia, Ceilândia, Gama, Riacho Fundo 2, Planaltina, Paranoá e Vicente Pires receberão os pronto-socorros. Segundo o presidente do instituto, Francisco Araújo, as novas unidades preencherão lacunas no sistema de saúde do DF. “Existe uma necessidade, hoje. Um vazio assistencial”, observou. 

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