Correio Braziliense
postado em 27/01/2020 22:32
Generoso, humilde e solidário. Essas são algumas das descrições que pessoas próximas ao empresário Guilherme Hamú, 38 anos, atribuem ao ex-subsecretário de Atos Oficiais da Casa Civil do Distrito Federal. Ele faleceu na manhã desta segunda-feira (27/1), após sofrer um ataque fulminante debaixo do chuveiro, em Brasília.Guilherme Hamú é filho da chef de cozinha Maria de Fátima Hamú, proprietária do restaurante especializada na cozinha sírio-libanesa Lagash Mediterranée, na 112 Norte. O ex-subsecretário colecionava experiências no currículo. Desde fevereiro de 2019, atuava como assessor especial de gabinete na liderança de governo, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Também foi coordenador chefe do Diário Oficial da União (DOU), consultor do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Formado em agronomia pela Upis, o ex-assessor foi casado duas vezes e deixa dois enteados, que considerava como filhos. Nas redes sociais, o deputado Cláudio Abrantes (PDT) homenageou e lamentou a morte de Guilherme. “É com grande tristeza, mas sempre com resignação e confiança em Deus, que comunico o falecimento, aos 38 anos, do amigo e assessor Guilherme Hamú, que atuava na liderança do governo, na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Engenheiro agrônomo por formação, atencioso e dedicado, Hamú era um exímio entendedor do processo legislativo. Que haja paz no coração de todos da família e que Nosso Pai receba esse amigo em seus braços. Deus abençoe a todos”, escreveu o distrital
A deputada Arlete Sampaio (PT) também publicou uma homenagem ao colega. “É com imensa tristeza que soube do falecimento de Guilherme Hamú. Jovem, inteligente, competente, amigo. Lembrarei sempre o seu sorriso amigo e seu carinhoso convívio. Meus sinceros sentimentos à família, sobretudo à sua mãe Fátima Hamú”, lamentou.
O velório de Guilherme será hoje, das 8h às 13h, no Santuário Ecumênico 1 do Campo da Esperança da Asa Sul. Após a cerimônia, o corpo seguirá para o cemitério de Formosa, mesmo local onde o avô foi enterrado.
Mãe batalhadora
Em entrevista ao Correio em março do ano passado, Maria de Fátima Hamú contou da experiência de criar os filhos sozinha, após se divorciar. “Quando me separei, o mais velho tinha 5 anos e ainda tinha outros dois mais novos para cuidar. "Havia dias em que ia ao hospital para tirar o gesso de um dos meninos pela manhã e levava outro para engessar à tarde. Eles me ajudaram no restaurante depois que minha mãe morreu e também foram muito presentes com meu pai", relembrou.
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