Correio Braziliense
postado em 01/02/2020 23:48

Pessoas que passavam pela região viram a idosa, aparentemente desnorteada, e comunicaram a um grupo de policiais militares que patrulhava a região. Após consultarem o banco de dados da Polícia Civil, as equipes conseguiram entrar em contato com a família dela.
Segundo as filhas de Maria D'Abadia, a mãe teria saído de casa depois de ficar chateada com as reclamações dos familiares sobre os gastos de água dela. O dispêndio teria resultado em uma conta de R$ 600.
Sem lembrar do próprio nome, endereço ou de como fez para sair do Gama até Taguatinga, Maria D'Abadia conseguiu pronunciar algumas palavras e dizer que havia feito apenas uma refeição no dia, pela manhã. Uma equipe do Samu, acionada pelos policiais, constatou que a idosa estava com hipoglicemia.
O sargento Carlos Seixas, um dos três militares que auxiliaram a idosa, afirmou que Maria D'Abadia foi encontrada quase desmaiando. "Ela tem problemas de surdez, na fala e dizia palavras desconexas. Compramos um sanduíche e um café para ela. Depois, seguimos para a DCA (Delegacia da Criança e do Adolescente) 2, para tentar encontrar alguma identificação", comentou.
Como os parentes não registraram ocorrência sobre o desaparecimento, os agentes só conseguiram descobrir informações da família de Maria D'Abadia devido a uma ocorrência com o nome do filho dela. Após cruzarem as informações, os policiais descobriram que o RG da idosa era de Cocalzinho (GO) e contataram a polícia goiana.
Com a descoberta do endereço de Maria, as filhas dela foram chamadas para buscá-la na DCA 2. "Elas disseram que ela (a mãe) havia saído muito cedo. Só no meio da tarde que o pessoal sentiu falta. Parece que ela (Maria D'Abadia) ficou irritada com alguma situação envolvendo o filho, acordou cedo e saiu. A única coisa que conseguimos descobrir foi uma parte do nome dela, que ela mesma dizia", detalhou Seixas. A idosa passa bem.
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