Cidades

Chacina deixa quatro mortos em Sobradinho

Correio Braziliense
postado em 02/02/2020 04:28

Um tiroteio em um acampamento cigano ontem, em Sobradinho, deixou quatro pessoas mortas e duas feridas. Polícia Militar e Corpo de Bombeiros atenderam à ocorrência e encontraram três corpos no local. As vítimas não tiveram os nomes divulgados. A principal linha de investigação da Polícia Civil é um provável desacordo durante a comercialização de veículos de origem ilícita.

Três das vítimas morreram na hora; uma quarta chegou a ser levada para o Hospital Regional do Paranoá (HRPa), mas não resistiu aos ferimentos. Duas pessoas seguem internadas. Uma delas é moradora da região. Na cena do crime, os bombeiros encontraram as vítimas com marcas de agressões físicas, lesões por arma branca e por arma de fogo. Uma delas teve uma perfuração no braço, mas não precisou de atendimento. O crime está em apuração na 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho).

Carros roubados

A Polícia Militar chegou aos suspeitos depois de dois homens darem entrada nos hospitais regionais de Santa Maria e do Gama. Ambos apresentavam ferimentos de balas, tinham nomes semelhantes e foram deixados nas unidades de saúde por um Gol preto. Um deles, cuja identidade não foi divulgada, levou um tiro nas costas e permanece internado. O segundo, atingido no braço, recebeu alta.

Delegado-chefe da 13ª DP, Hudson Maldonado informou que não há suspeita de que o crime tenha sido motivado por questões de preconceito. “Até o primeiro momento, o que aparenta ter ocorrido foi um desajuste, um desacordo durante alguma negociação. Provavelmente de veículos produtos de furto, roubo, adulterados, conforme encontrados no local, sendo que dessa desavença, iniciou-se uma troca de tiros generalizada entre os grupos rivais”, informou ao Correio.

Moradores do acampamento acionaram a Polícia Militar após ouvirem cerca de 20 tiros nas proximidades. De acordo com a corporação, uma das três pessoas encontradas mortas vestia um colete à prova de balas. Ainda segundo a corporação, os dois homens baleados que deram entrada no HRPa eram primos e moravam no acampamento. Um deles morreu. O sobrevivente alegou que as três vítimas encontradas mortas não tinham relação com o grupo de ciganos.

Colaborou Ricardo Daehn

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