Cidades

Família busca por mulher que desapareceu com filho de 1 ano e sete meses

Moradora de Samambaia Norte, dona de casa Gislaine Mendes do Amaral, 33 anos, falou que ''iria para bem longe e não voltaria mais''. Mulher e filho estão desaparecidos desde sexta-feira

Correio Braziliense
postado em 05/02/2020 17:42
Gislaine Mendes do AmaralFamiliares de Gislaine Mendes do Amaral, 33 anos, procuram por ela e pelo filho de 1 ano e sete meses da dona de casa. Moradora de Samambaia Norte, Gislaine está desaparecida desde o início da tarde de sexta-feira (31/1). A criança estaria com ela.

Segundo o zelador Rarison de Souza Santos, 35 anos, marido de Gislaine, ela deixou o filho mais velho do casal, de 9 anos, na escola, por volta das 13h30, e disse ao menino que ele e o pai nunca mais teriam contato com ela. “Ela falou que iria para bem longe e não voltaria mais. Que a gente não veria nem ela nem a criança”, disse.

De acordo com Rarison, ele e Gislaine são casados há 15 anos. O zelador conta que o casal estava, há cerca de 15 dias, na casa da mãe de Gislaine, na QR 523 de Samambaia Sul. A estadia duraria 30 dias para que o casal economizasse dinheiro para construir um muro na casa onde moram, na QR 210 de Samambaia Norte.

No entanto, uma discussão entre mãe e filha, pode ter mudado os planos de Gislaine. “A gente foi passar um mês na casa da mãe dela. Mas ela falava que não ia dar certo. Qualquer coisa que minha sogra falava, atingia ela”, conta Rarison. Segundo ele, após um pequeno desentendimento com a mãe, na noite de quinta-feira (30/1), Gislaine chegou a dizer que queria voltar para casa. “Como já eram quase 22h, pedi para ela esperar até sábado”, afirmou.
 
Na manhã de sexta-feira (31/1), dia em que Gislaine foi vista pela última vez, o casal chegou a tomar café da manhã, em uma padaria de Samambaia, horas antes de a dona de casa desaparecer. “Tomamos café e retornamos para a casa da mãe dela. Fui para o serviço e ela foi deixar o menino mais velho na escola. Depois, não tivemos mais notícia dela”, disse.
 
Ao Correio, o zelador afirmou que não houve brigas entre o casal e que a relação entre os dois era boa. "Durante esses quinze anos, nunca brigamos. Nunca falei alguma palavra para machucar ela. Dividimos os deveres de casa. Nossa relação é tranquila", afirmou.
 
Familiares aguardam com apreensão por notícias da dona de casa e do filho de 1 ano de sete meses, que estaria com ela. "Não sabemos se estão bem. Se, pelo menos, ela ligasse para falar como estão as coisas, seria bom. Vai chegar um momento que meu filho mais velho também vai perguntar por ela. O que eu vou falar?", lamentou Rarison. Ele registrou boletim de ocorrência na 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte), no último sábado (1º/2). Agentes da unidade policial investigam o caso. 

 

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