O júri levou em consideração que Márcio desferiu golpes contra a companheira, o que causou nela traumatismo cranioencefálico e, em seguida, ateou fogo no contêiner em que eles moravam, matando a vítima por asfixia. À época, o delegado responsável pelo caso, Jhonson Kennedy, da 4ª Delegacia de Polícia (Guará 2), afirmou que os dois estavam em situação de rua e eram usuários de drogas.
De acordo com o juiz responsável, o laudo constante no processo constatou que Sandra foi brutalmente espancada antes de morrer. O magistrado também ressaltou que não pode ser ignorado o fato de o acusado ter ateado fogo em um contêiner ao lado de uma área residencial, “provocando riscos para toda a comunidade, situação que exige maior reprovação”.
Relembre o caso
O corpo de Sandra Rodrigues foi encontrado carbonizado pelo Corpo de Bombeiros, no início da noite de 4 de março de 2018, quando a corporação foi acionada para apagar o fogo de um contêiner, recipiente de transporte de carga.
A polícia chegou ao autor do crime, Márcio do Nascimento, por meio de imagens das câmeras de segurança da região e pelo relato de testemunhas. Ele acumulava passagens por furto e pela Lei Maria da Penha.