Cidades

Filas em escola do Sol Nascente

Correio Braziliense
postado em 11/02/2020 04:17
Mães fizeram fila para tentar vaga na Escola Classe JK: perto de casa
A manhã de ontem marcou o início das atividades escolares para 460 mil alunos de 683 unidades da rede pública de ensino. No Centro de Ensino Fundamental 1 (CEF 1) do Cruzeiro, crianças e pais aguardavam ansiosos pela abertura dos portões, às 7h15. No total, a unidade tinha cerca de 704 alunos matriculados até a manhã de segunda-feira. Morador do Setor Militar Urbano (SMU), Satiro Shimakawa, 52 anos, deixou os filhos Heitor e Yasmin, ambos de 12 anos e estudantes do 6º ano, para o primeiro dia de aula na nova escola.

Até o ano passado, as crianças estudavam em um centro de ensino do SMU. ‘’A expectativa é grande. O que a gente espera é que aqui eles tenham uma adaptação rápida, que se integrem à comunidade escolar com facilidade, que consigam fazer bom proveito do que vai ser ensinado e que a educação continue evoluindo, para que eles tenham um bom rendimento e prossigam bem na vida acadêmica e, futuramente, na vida profissional”, disse o 1º tenente do Exército.

No Sol Nascente, a situação era diferente. Por volta das 10h30, a fila em frente à Escola Classe Juscelino Kubitschek chegava a cerca de 300 metros. Enquanto alunos matriculados estavam em sala de aula, mães, pais e responsáveis por crianças da região administrativa aguardavam uma vaga na unidade mais próxima de onde moram. Grávida de sete meses, a dona de casa Maristela Cardoso, 32, esperava a chance de conseguir lugar para a filha Maria Fernanda Cardoso, 5, aluna da Escola Classe 50, no Setor P Sul. “Aqui dá para vir a pé e trazê-la tranquila. Como vou ganhar neném, ficará melhor para mim. Estou na esperança. Tem de enfrentar. A minha filha não pode ficar sem escola”, disse a mulher, que aguardava havia cerca de 2h.

Desempregada, a moradora do Trecho 2 do Sol Nascente Marise da Costa Rocha, 39, também chegou às 8h à porta da Escola Classe JK em busca de uma vaga para a filha Alice Martins Costa, 6. “Ela está no Caic Bernardo Sayão, em Ceilândia Sul, há dois anos. Daqui para lá, tenho de pegar dois ônibus. Estou na fila para ver se consigo uma vaga, porque, aqui, dá para eu vir andando. Na época de chuva, é muito complicado pegar dois ônibus com uma criança de 6 anos”, disse. Em nota, a Secretaria de Saúde do DF afirmou que “todos que procuraram a rede foram atendidos”.

Trânsito
Com o retorno às aulas nas redes pública e particular, o trânsito se intensificou na capital federal e exige atenção redobrada. De acordo com o Departamento de Trânsito (Detran), com o início do ano letivo, o fluxo de veículos aumenta cerca de 40%. Ontem, a autarquia realizou campanha educativa em Taguatinga.



 

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