Correio Braziliense
postado em 11/02/2020 04:18
PT chega aos 40 com campanha para se reconstruir
O PT chega hoje aos 40 anos e a direção-regional aposta numa imagem positiva para se renovar. A legenda iniciou uma campanha nas redes sociais de divulgação de ações positivas do governo Agnelo Queiroz. O primeiro card da serie é a construção de creches. Sem citar o nome do governador, afirma: “Antes do governo do PT, de 2011 a 2014, quase não havia creches no DF. O governo petista construiu e inaugurou cerca de 30 unidades e deixou outras 82 em construção”.
Sem chance no PSB
O presidente do PSB-DF, Daniel Cunha, renunciou ao cargo na legenda em caráter irrevogável por motivos pessoais. O caminho natural de sucessão seria entregar o comando do partido ao deputado distrital Roosevelt Vilela, que tem mandato parlamentar e é vice-presidente. Mas há reação a essa troca. Motivo: Roosevelt, que tem base entre bombeiros militares, fez campanha pela eleição de Jair Bolsonaro. E agora é considerado aliado do governador Ibaneis Rocha (MDB), inclusive com indicações no primeiro escalão.
Novo desembargador do TRE com apoio de Fraga
O advogado Bruno Franco Lacerda Martins tomou posse ontem como desembargador suplente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF), para mandato de dois anos. Nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro, Bruno é assessor jurídico da presidência do Tribunal de Contas do DF e tem escritório de advocacia eleitoral. Na nomeação, teve como padrinho político o ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF). Na posse ontem, entre os políticos presentes, estavam os deputados Bia Kicis (PSL-DF) e Luís Miranda (DEM-DF).
Ex-advogado
O novo desembargador do TRE-DF, Bruno Franco Lacerda Martins, atuou no processo em que ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF) foi condenado por concussão (exigir vantagem indevida) envolvendo cooperativas de transporte.
OAB-DF de olho no Mané
A OAB-DF quer uma apuração sobre a capacidade econômico-financeira do consórcio que ganhou a licitação para exploração do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, o Arena Brasília. O primeiro passo deve ser um ofício pedindo que o Ministério Público de Contas do DF analise a concessão e o grupo que administra o consórcio. Depois de tantos escândalos envolvendo o estádio, melhor prevenir do que remediar.
No STF
O juiz Fábio Esteves, presidente da Associação dos Magistrados do DF (Amagis), foi cedido pelo Tribunal de Justiça do DF para atuar como juiz instrutor no gabinete do ministro Edson Fachin, no Supremo Tribunal Federal (STF). A convocação foi autorizada pelo Conselho Especial do TJDFT. Com a medida, Esteves poderá realizar interrogatórios e outros atos de instrução nos processos criminais do gabinete de Fachin. Com o novo encargo, Esteves pediu para se afastar da presidência da Amagis.
À QUEIMA-ROUPA
À QUEIMA-ROUPA
Anderson Torres
Secretário de Segurança Pública do DF
Para a Secretaria de Segurança Pública, a violência contra motoristas de aplicativo é um desafio a ser enfrentado em 2020? Como?
A violência contra os motoristas de aplicativo é um grande desafio para a segurança pública, principalmente porque fere um dos princípios básicos desse tipo de serviço, que é a confiança mútua entre usuário e prestador. Esse desafio tem que ser enfrentado com as empresas e com os motoristas, e é o que estamos fazendo. Acreditamos que ainda há melhorias importantes a serem feitas nos aplicativos, no que se refere à segurança. Novidades como um cadastro do usuário com foto obrigatória no perfil, instalação de sistema de segurança no veículo além do celular, obrigatoriedade de apresentação do destino real detalhado são alguns exemplos de reivindicações dos motoristas que estão alinhadas com as demandas da Secretaria de Segurança junto às empresas.
A pasta mantém diálogos com as empresas de transporte por aplicativo para buscar melhorias de segurança?
A Secretaria vem se preocupando há algum tempo com esse problema. Desde o ano passado, já fizemos cinco reuniões com empresas do ramo, em busca de alternativas que elas possam oferecer para aumentar a segurança de seus prestadores de serviço. A implantação da possibilidade de recusa de pagamento em dinheiro no aplicativo já foi fruto dessas reuniões. Entretanto, sabemos que isso ainda não é suficiente, e queremos que as empresas ofereçam novas formas de aumentar a segurança.
Quais as recomendações para motoristas e passageiros de transporte por aplicativo que se sentem inseguros?
É muito importante que os usuários dos sistemas de transporte por aplicativo conheçam profundamente suas características, a fim de poder usar os recursos de segurança já existentes. Acima de tudo, em caso de qualquer suspeita, sempre deve-se considerar a possibilidade de recusa, tanto do passageiro quando do condutor, antes de se iniciar o serviço.
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