Correio Braziliense
postado em 15/02/2020 04:15
ASA NORTE
Espera prolongada no HRAN
Procurar atendimento em hospitais públicos pode ser um grande desafio. É comum a coluna Grita Geral receber reclamações na área da saúde. A estudante Letícia dos Santos Pereira, 19 anos, procurou atendimento no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), na quarta-feira (5/2), e precisou ser internada. “Eu fui no serviço de emergência e demorei muito para ser atendida. Só havia um médico no dia. Cheguei às 14h, fui atendida às 23h e internada durante a madrugada. Como não havia leito no hospital, demorei três dias para ser realocada em um quarto de internação. Só saí do hospital na sexta-feira (7/2), um total descaso”, protesta Letícia. A jovem diz que ficou os três dias no corredor do hospital, em uma cadeira. Também ressalta que o local estava cheio, inclusive com idosos.
» A Secretaria de Saúde informou que o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) atende uma alta demanda, por ser referência em clínica médica. A unidade tem capacidade para 58 leitos, mas, rotineiramente, interna mais pacientes que sua capacidade física, para não deixar de atender aqueles que procuram a unidade. O atendimento segue a classificação de risco, priorizando os casos mais graves. Quando não há leitos disponíveis, os pacientes são acolhidos, e aqueles internados são avaliados a todo momento, para que, quem estiver em melhores condições clínicas, possa receber alta e assim vagar o leito para novos pacientes.
Gama
Luta para embarcar
Passageiros que utilizam o transporte de integração no Terminal BRT do Gama enfrentam uma grande luta para embarcar. O problema acontece principalmente no período da manhã, entre 6h30 e 8h10, na fila para a linha W3 Sul. “Parece que vou para a guerra ao tentar entrar no BRT, é lotado. Não tem espaço nem para se mexer. Todos os dias eu vejo as pessoas quase brigando para embarcar, puxam o cabelo, dão pontapé, é um caos”, explica o estudante Jonathan Souza, 21. “As pessoas não pegam a fila, que até existe. Mas a maioria se aglomera em um ponto. Assim, quem segue a regra é prejudicado. Deveria haver fiscais somente para ordenar a fila”, complementa Jonathan.
» Através de nota, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) informou que já está em estudo algumas medidas que serão implantadas para a melhoria do embarque e desembarque de passageiros no BRT.
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