Cidades

Acusadas de matar a transexual Agatha Lios vão ao Tribunal do Júri

Crime aconteceu em 26 de janeiro de 2017 e teria sido motivado por disputa de ponto de prostituição

As cinco acusadas do assassinato da transexual Agatha Lios, 22 anos, morta a facadas, chutes e socos na Agência de Distribuição dos Correios de Taguatinga serão julgadas pelo Tribunal do Júri, nesta segunda-feira (17/2).

O crime aconteceu em 26 de janeiro de 2017 e teria sido motivado por disputa de ponto de prostituição. As transexuais Carolina Andrade, Lohanny Castro, Bruna Alencar, Samira, e Letícia Oliveira Santos responderão pelo homicídio triplamente qualificado.
 
Segundo denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a concorrência pelo ponto de prostituição "levou a divergências" entre as transexuais e, no dia do crime,  Carolina, Lohanny, Bruna e Samira,  orientadas por Letícia, "decidiram que resolveriam a pendência matando a vítima". Para tanto, armaram-se com facas e facões e foram ao encalço de Agatha.

Ainda segundo a denúncia, fazendo uso dos instrumentos pérfuro-cortantes, as acusadas desferiram golpes em Ághata Lios, causando-lhe ferimentos e levando-a à morte.

Relembre o caso 

Ágatha morava no Distrito Federal havia três meses. Em 26 de janeiro, por volta das 17h30, a jovem aguardava por clientes em uma área próxima à central de distribuição dos Correios de Taguatinga Sul. 

Algum tempo depois, um carro particular, pedido por meio de um aplicativo de transporte, chegou ao local. As quatro acusadas saíram do veículo e correram com facas em direção a Ágatha. Enquanto fugia das demais, a vítima entrou na central de distribuição, onde foi cercada. 

Os funcionários do local tentaram prestar auxílio, mas Ágatha não resistiu aos ferimentos. As quatro suspeitas fugiram no mesmo carro em que chegaram. O motorista do veículo que as transportou ao local do crime não chegou a descer do carro, mas foi indiciado por homicídio.