Correio Braziliense
postado em 21/02/2020 04:17
Em onda de crescimento ao longo de 2019, o Banco de Brasília (BRB) teve o maior lucro líquido recorrente da história. Os ganhos do ano passado chegaram a R$ 412,3 milhões, aumento de 56,8% em relação ao total registrado nos 12 meses de 2018. No quarto trimestre, a instituição lucrou R$ 129,5 milhões, crescimento de 78,9%.
Os bons resultados no lucro líquido recorrente, segundo a instituição, foram puxados por fatores como aumento da margem financeira, crescimento na receita com tarifas e redução de despesas. “Anunciamos o maior resultado da história do BRB. Isso foi motivado, principalmente pela ampliação dos nossos negócios e pelo controle das nossas despesas. Crescemos no crédito, crescemos na prestação de serviços, nos produtos de seguridade, nos cartões e controlamos as nossas despesas”, destacou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
Com o balanço positivo, o banco teve crescimento também no retorno atualizado sobre patrimônio líquido médio para acionistas, que ficou em 27%. “As nossas ações se valorizaram 65% no ano passado. A gente tem muito a comemorar, quando considera de onde o BRB veio. Conseguimos mudar a nossa imagem, fortalecer o nosso sistema de integridade e governança, engajar a equipe e a sociedade e ter um novo BRB nascendo a cada dia”, afirmou Paulo Henrique.
Os dados apresentados ontem fortalecem o ambiente de otimismo na instituição financeira. A expansão para outras unidades da Federação — em andamento — e o investimento em tecnologia estão entre as prioridades para 2020. De acordo com o presidente, uma plataforma de banco digital, em desenvolvimento desde 2019, deve ser lançada em 2020. A novidade é uma das estratégias para ampliar a presença do BRB nacionalmente.
Carteira de crédito
Também cresceu em 2019 a carteira de crédito ampla do BRB, que chegou a R$ 11 bilhões. O número, que também é o maior da história, representa crescimento de 22,5% em comparação com 2018. Contribuíram para a ampliação os financiamentos consignados, com saldo de R$ 6,09 bilhões (evolução de 27,3% em 12 meses).
Além disso, a inadimplência apresentou pequena queda e ficou em 1,7%, 0,3 pontos percentuais a menos do em que dezembro de 2018. A taxa permanece abaixo da média de mercado, que está em 2,9%. Um dos fatores para o recorde no lucro líquido recorrente, as receitas com prestação de serviços e tarifas, somaram, em 2019, R$ 422 milhões — avanço de 14,4% no total de 2018. No último trimestre do ano passado, foram R$ 130 milhões.
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