Cidades

Secretaria de Desenvolvimento Econômico libera R$ 68 mi para 27 empresas

Decisão partiu do Comitê de Financiamento às Atividades Produtivas (Cofap) e corresponde ao maior valor autorizado pela pasta. Crédito deve favorecer a criação de 830 vagas de emprego

Correio Braziliense
postado em 23/02/2020 10:00
Ilustração de mão sobre quadrado com cifrão desenhadoA Secretaria de Desenvolvimento Econômico anunciou a liberação de R$ 68 milhões em recursos para sete empresas do Distrito Federal e 20 da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), em 13 municípios. 

Essa foi a maior quantia liberada de uma vez pelo Comitê de Financiamento às Atividades Produtivas (Cofap), gerido pela pasta, e ocorreu durante a reunião mais recente do grupo, na semana passada. Os encontros da comissão são mensais e compostos por representantes de diferentes setores da economia do DF.

Secretário da pasta, Ruy Coutinho afirmou que só um pedido acabou indeferido. O motivo seria a localização da empresa, que fica em Anápolis (GO), fora da Ride. “Houve predominância do setor rural. Mas não apenas dele. Outros setores na área de comércio, indústria e serviços. Isso sinaliza, em nosso entendimento, um sentimento de recuperação da economia local e nacional por parte dos empresários. Na última reunião, no fim do ano passado, foram R$ 30 milhões.”

Secretário de Desenvolvimento Econômico do DF, Ruy CoutinhoOs recursos para essas empresas vêm do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), previsto na Constituição Federal para promover o desenvolvimento econômico das unidades federativas dessa região. As operações que superem R$ 500 mil têm de ser submetidas ao Cofap.


Geração de empregos

A previsão é de que a liberação favoreça a criação de 257 empregos diretos e 573 indiretos. A empresa que conseguiu o maior crédito (R$ 10,5 milhões) fica em Formosa (GO) e atua no ramo de produtos agropecuários. 

Antes de o valor ser liberado pelo Cofap, a empresa precisa passar por uma avaliação de crédito, que inclui a comprovação da capacidade de pagamento e uma análise da qualidade do projeto no qual o dinheiro será investido.

“Trata-se de um trabalho feito normalmente pelos bancos. É importante, senão, viraria um festival de inadimplência”, ressaltou Coutinho. “Temos sinalização de que teremos uma boa demanda para o FCO (nos próximos meses), principalmente na área rural, por ocasião da Agrobrasília, que acontece em maio. As empresas que participarão do evento obviamente terão interesse."

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