Cidades

VÍDEO: Foliões do DF apostam no carnaval, apesar da chuva

No Setor Carnavalesco Sul, crianças e adultos aproveitam os momentos de sol com música, irreverência e brincadeiras

Correio Braziliense
postado em 25/02/2020 14:35
Bloco Saci Wèrè mistura ritmos como carimbó, rock-macumba e afrobeat para formar a própria identidadeA chuva que participou de todos os dias do carnaval de Brasília deu as caras logo nas primeiras horas de festa nesta terça-feira (25/2), mas também resolveu dividir espaço com o Sol. No começo da tarde, os foliões começaram a chegar aos poucos no Setor Comercial Sul, que, em homenagem à data, fantasiou-se de Setor Carnavalesco Sul

Quem aproveitou para curtir o primeiro carnaval foi o Ruan Seabra, de 4 anos. Vestido de patrulha canina, ele aproveitou para brincar de bolinha de sabão e pique-esconde. “Se perder, é só mostrar o telefone da mamãe “, contou. O número estava anotado no braço, medida de segurança adotada pela mãe, Camila Seabra, 28. “Assim a gente fica mais tranquila e consegue curtir a música boa”. Os dois aproveitaram para prestigiar o bloco Saci Wèrè. 
Ruan Seabra, de 4 anos, vestiu-se de patrulha canina, e aproveitou para brincar de bolinha de sabão e pique-esconde com a mãe Camila Seabra
Vocalista da banda, Chris Barea aproveitou o sol para descer do palco e cantar com a galera. “Vou cantar aqui para me esquentar”, disse. Saci Wéré mistura ritmos como carimbó, rock-macumba e afrobeat para formar a própria identidade. 
 

 
A poucos metros, no palco 24, o bloco Pop up Drag animava o público com um set performático, buscando celebrar as cores, a diversidade e a tolerância. Espaço inclusivo, também, para manifestações políticas. 

“Hoje eu sou o Paulo, agente público do Ministério da Economia”, disse um folião, que preferiu só se identificar pela fantasia. “É momento de brincar, mas também extravasar minhas ideologias”. A customização faz referência a um pronunciamento do Ministro Paulo Guedes, quando ele se referiu aos servidores como “parasitas” do orçamento público.
 
A recomendação dos organizadores é de que os foliões aproveitem os horários fora de pico para evitar filas. “Infelizmente a lógica estrutural da cidade acaba provocando essas filas, mas precisamos sobretudo garantir a segurança de todos”, explica um dos idealizadores, Ian Viana, 24. E se chover ou a fome bater? “Tem muitas marquises para se proteger, praça de alimentação e bares em todo o espaço”, destaca.
 
Apesar da extensão, foliões afirmam que a fila estava fluindo bem. O tempo médio é de 15 minutos para entrar no evento. 

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