Correio Braziliense
postado em 27/02/2020 04:17
PEDREGAL (GO)
PASSES INSUFICIENTES
O estudante Jonathan Oliveira, 21 anos, morador do Pedregal entrou em contato com o Grita Geral para reclamar do limite do Passe Livre Estudantil. Ele usa oito ônibus por dia e, por isso, precisa complementar o valor do benefício. “A passagem do Pedregal para Brasília é muito cara, não tenho condições de pagar. Então, eu vou para o Gama pagando em dinheiro. De lá, pego um circular até o terminal e, depois, o BRT. Quando saio da faculdade tenho que pegar outro ônibus até o estágio. Quando termino o expediente vou para a Rodoviária do Plano Piloto e faço o mesmo caminho na volta para casa. Ou seja, uso seis passes por dia, fora os outros dois do Pedregal para o Gama, que pago em dinheiro. Ao todo, preciso de 132 passes, mas só liberaram 108, e me disseram que esse é o máximo”, explicou.
» O Banco de Brasília (BRB) esclareceu que o Passe Livre Estudantil dá direito ao acesso gratuito no transporte público dentro do Distrito Federal, da residência até a instituição de ensino e vice-versa, considerando todos os acessos necessários. Consequentemente, o acesso interestadual não é contemplado no PLE. No caso de estágio curricular, o deslocamento até o local de estágio também é computado como acesso de PLE, porém, no estágio profissional remunerado, fica a cargo da empresa o fornecimento de auxílio-transporte.
W3 SUL
ÁREA DE PROSTITUIÇÃO
A leitora Maria Eduarda Campos, 34 anos, moradora da W3 Sul, entrou em contato com o Correio para reclamar que, na região, há muita prostituição. “À noite por aqui (W3 Sul) é bem complicado, é muito normal ver várias garotas de programas. Final de semana é ainda pior. Esse problema é um baita perigo para todos os moradores, porque, além da prostituição, usam drogas, os homens passam e elas mostram as partes íntimas. É um terror”, reclama.
» A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informou que a prostituição, por si só, não é crime. Portanto, a PMDF apenas pode agir em caso de flagrante de crime. Ressaltaram que caso algum morador verifique práticas ilegais no local deve acionar a polícia imediatamente a fim de inibir o delito. Acrescentaram que o combate à prática do uso de drogas não é apenas uma questão policial, mas de ações na área de saúde e de políticas públicas. Como o crime não prevê uma pena, os usuários são liberados logo após o encaminhamento à delegacia.
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