Correio Braziliense
postado em 27/02/2020 17:05
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, decidiu prorrogar a segurança realizada pela Força Nacional da Penitenciária Federal de Brasília, por mais 180 dias, ou seja, cerca de seis meses. A deliberação foi publicada no Diário Oficial da União, na quarta-feira (26/2). As tropas estão na unidade desde fevereiro de 2019, antes da chegada de quatro integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCCP) chegaram à capital federal.
A Ministério autorizou o emprego da Força Nacional para apoiar o Departamento Penitenciário Nacional. A estadia da segurança especializada seria até 13 de maio de 2019. O período contemplou a chegada dos membros da facção criminosa paulista, que vieram da Penitenciária Federal de Porto Velho (RO). Entre os presos estava o maior líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. A transferência desagradou a cúpula da segurança do Distrito Federal.
À época, o ministro Moro já havia prorrogado a estadia pela primeira vez, mantendo a Força Nacional até 8 de março deste ano. Mais uma vez, ocorreu uma nova mudança, conforme o Artigo 1º da publicação oficial: "Autorizar a prorrogação do emprego da Força Nacional de Segurança Pública, em apoio ao Departamento Penitenciário Nacional, nas ações de policiamento de guarda e vigilância, no perímetro interno da Penitenciária Federal de Brasília, no Distrito Federal, em caráter episódico e planejado, pelo período de cento e oitenta dias, a contar de 9 de março a 4 de setembro de 2020."
Ainda segundo a publicação do Diário Oficial da União, o prazo estabelecido poderá ser prorrogado novamente, se houver necessidade. Caso contrário, as tropas deixam a Penitenciária Federal de Brasília no dia estabelecido no último decreto, dia 4 de setembro. Na quarta-feira (26), o ministro Sérgio Moro visitou o presídio local e andou a bordo de um tanque de guerra Guarani, acompanhado do ministro da Defesa, Fernando Azevedo.
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