Cidades

Suspeito de matar professora tirou tornozeleira poucos minutos após o crime

Shellyda Duarte, 31 anos, foi alvejada com seis tiros quando saía de casa com os dois filhos e a mãe, em Luziânia (GO). O ex-marido, principal suspeito, utilizava tornozeleira por descumprir medida protetiva contra a vítima

Correio Braziliense
postado em 28/02/2020 21:03
Shellyda era professora de matemática do Colégio Estadual José Carneiro Filho (Jocaf), em Luziânia (GO)O suspeito de matar a tiros a professora Shellyda Duarte, 31 anos, no Bairro Sol Nascente, em Luziânia (GO), tirou a tornozeleira eletrônica poucos minutos após assassinar a mulher, segundo informou a Polícia Civil de Goiás. Márcio Ordones da Silva, 41, ficou preso por sete meses no Centro de Detenção Provisória de Luziânia, por violência doméstica contra Shellyda, e utilizava o equipamento por descumprir medida protetiva. Agentes encontraram a tornozeleira em um matagal, no Parque Esplanada 1, em Valparaíso (GO).

feminicídio ocorreu na noite de segunda-feira (24/2). A professora foi atingida por seis disparos de arma de fogo na região do tórax e no abdômen quando ela saía de casa com os dois filhos e a mãe, no município goiano que fica a 60km de Brasília. De acordo com as investigações, após balear a vítima, Márcio jogou a tornozeleira no matagal.

Ao Correio, a delegada da Mulher de Luziânia, Dilamar de Castro, informou que há informações de que o suspeito esteja no Entorno do Distrito Federal. “Os agentes estão na rua para tentar localizá-lo. O pedido de prisão foi feito”, afirmou. 

Vizinhos relataram que, por volta das 19h30 de segunda-feira, Márcio chegou em um veículo na casa da mulher, no momento em que ela tirava o carro dela da garagem. Após balear a vítima, ele fugiu. Até a última atualização desta reportagem, o suspeito ainda não tinha sido localizado. 
 
Shellyda era professora de matemática do Colégio Estadual José Carneiro Filho (Jocaf), em Luziânia. Ela chegou a ser encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Ingá, mas não resistiu aos ferimentos. Moradores também contaram que o casal estava separado há cinco anos, mas que o ex-marido não aceitava o fim do relacionamento. 

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