Inaugurada obra em viaduto

Iniciada em 2015 e paralisada desde 2017, ampliação do elevado no centro da região administrativa vai melhorar o fluxo de cerca de 135 mil motoristas que passam diariamente pelo local, que conta agora com 11 faixas, somando 41,80 metros de largura

Correio Braziliense

postado em 29/02/2020 04:07

Após cinco anos de paralisação, a obra de ampliação do viaduto da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e da Estrada Parque Contorno (EPTC) foi finalmente inaugurada ontem. O elevado fica na entrada de Taguatinga e dá acesso ao centro da região administrativa. 

A nova configuração do viaduto possui 11 faixas de circulação, somando 41,80 metros de largura. Destas, cinco são no sentido Taguatinga/Plano Piloto e quatro no sentido Plano Piloto/Taguatinga. Na antiga formatação, a via contava com apenas três faixas em cada sentido. Outras duas vias centrais serão destinadas ao tráfego de ônibus. Mesmo com a ampliação, a velocidade no trecho do viaduto permanece em 60km/h.  

O objetivo do alargamento é contribuir para o fluxo de cerca de 135 mil motoristas que passam diariamente pelo local. Taguatinga, Águas, Claras, Ceilândia e Samambaia são as principais regiões a serem impactadas pela obra, que custou cerca de R$ 5 milhões, de acordo com o Governo do Distrito Federal (GDF). “Vai beneficiar toda a população da região. É um trevo. Então, passando por aqui, você vai para Águas Claras, vem de Vicente Pires e vai para o Sol Nascente, por exemplo”, disse Paco Britto, vice-governador do Distrito Federal, na cerimônia de inauguração da obra.

Impacto 

Para o motorista de aplicativo Renato de Moraes, 42 anos, a obra não desafoga o trânsito no centro de Taguatinga, como o esperado. “Não melhorou muita coisa. A solução ainda não é essa. Eles podiam fazer algo melhor. Alargaram o viaduto, mas ao chegar ao centro, dá o mesmo engarrafamento”, reclama o morador do Riacho Fundo 2.

Morador de Águas Claras, o vendedor Sérgio Moura, 45 anos, passa pelo viaduto todos os dias para ir até o trabalho, no centro de Taguatinga. Para ele, o alargamento do trecho será positivo. “Acho que vai melhorar. Vai amenizar, porque ali em cima (do viaduto) sempre ficava cheio. A saída e a entrada da tesourinha ficavam muito impactadas. O pessoal que vinha para pegar o centro ficava parado muito tempo. E isso trazia problema até lá embaixo, na Elmo Serejo”, pontuou.