Correio Braziliense
postado em 01/03/2020 04:15
Em 1972, um grupo de empresários goianos farejou uma boa oportunidade de negócio na capital do estado. Eles investiram na abertura da primeira concessionária da Sociedade Anônima Goiás de Automóveis (Saga) em Goiânia. Na época, era a única revendedora da Volkswagen na cidade. Bruno Gattai, 47 anos, é diretor de marcas do grupo e explica como foram os anos iniciais da empresa. “Em 1974, um dos sócios fundadores da Saga, Hélio Campos, entrou em contato com Antônio Maia oferecendo uma sociedade. Na época, o empresário mineiro era responsável pela administração da fazenda da família, em Goiás, e já era conhecido e admirado no meio empresarial goiano. Não por acaso recebeu, em 1969, o título de ‘Homem Destaque da Região Sudoeste de Minas Gerais’, concedido pela Associação Comercial de Minas Gerais”, conta.
Antônio Maia ou Toninho, como os colaboradores do grupo se referem a ele, teve uma participação fundamental para o crescimento da empresa. “Ele foi morar em Goiânia e assumiu a presidência e o controle acionário do grupo em 1975. Expansão e desenvolvimento marcam a história da Saga a partir dessa data, cuja principal característica ao longo dos anos tem sido a destacada atuação da empresa como líder de mercado nas praças em que está”, finaliza Bruno.
Com o tempo, a marca cresceu e atravessou as barreiras de Goiás. Atualmente, a Saga pode ser encontrada, além da capital goiana, no Distrito Federal, no Maranhão, em Rondônia e no Mato Grosso. E, segundo Bruno, as expectativas para este ano são otimistas, por causas dos baixos juros e da facilitação do crédito pelos bancos.
O grupo atua na venda de veículos novos e seminovos, assistência técnica autorizada, lanternagem e pintura, vendas de peças, acessórios, seguros e consórcios. Em Brasília, atualmente, há 38 lojas do grupo, das quais 27 vendem veículos novos, com representação de 12 marcas, e 11 oferecem seminovos. Juntas, as unidades comercializaram, em janeiro deste ano, 3.199 carros.
Para atrair o público, a empresa presta atendimento especial aos clientes. O grupo inovou com intuito de melhorar o serviço para os clientes e investiu em tecnologia. Por isso, a Saga criou um laboratório de inovações em que executivos da empresa pensam e propõem projetos. Também se subdividiu em três setores: Isenções, Seminovos Off Road e Auto Center.
A Saga Isenções é uma unidade que fica na Cidade do Automóvel e reúne todas as marcas com as quais a empresa trabalha em um único local. O diferencial desse atrativo é que a Saga oferece níveis de isenção nos impostos sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA), imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) e o imposto sobre produtos industrializados (IPI) para pessoas com deficiência (PcD), taxistas, motoristas de aplicativos, diplomatas e produtor rural.
A Saga Seminovos Off Road é uma loja exclusiva para comercialização de veículos SUV e picapes. “Ultimamente tem crescido muito o mercado de caminhonetes e SUV, esse último tem um forte apelo para o público feminino, pois é confortável para todos e agrada muito a família”, ressaltou Bruno Gattai.
“Padrão de concessionária com preço de oficina de bairro”, esse é o slogan da Saga Auto Center. Focada com o cliente no pós-venda, o objetivo é ser uma mecânica com valor mais em conta voltada somente para os clientes Saga.
Segundo Bruno, o diferencial da empresa é a equipe especializada, lojas modernas e preços altamente competitivos em função do volume em que operam. Neste ano, a Saga investirá na experiência digital do cliente na comercialização de veículos e serviços, com o intuito de proporcionar mais comodidade e agilidade.
Métodos
Com foco no desenvolvimento sustentável, na atuação ética e na fidelização de clientes com soluções inovadoras, o Grupo Saga trabalha com simplicidade, agilidade, paixão e proatividade. A intenção é proporcionar um ambiente em que as pessoas se sintam comprometidas e ajam com autonomia, humildade e responsabilidade.
Para alcançar o sucesso, Bruno explica que o foco no resultado é o que garante investimentos e viabiliza o crescimento e a longevidade do negócio. O diretor frisa que o Grupo Saga também se preocupa com a sociedade e o meio ambiente e atua com responsabilidade para garantir que ações e condutas contribuam para um futuro melhor. “Também nos preocupamos com a capacitação dos jovens”, completa.“Com nosso jeito Saga de ser, servimos nossos clientes para que se sintam numa verdadeira casa de amigos.”
Projeto
Para celebrar Brasília!
Para valorizar a cultura de Brasília, desvendar a raiz das crenças, linguagem e hábitos que foram a base para a diversidade cultural da capital, o Correio Braziliense lança o especial Origem Candanga.
O projeto consiste no lançamento de uma série de matérias, publicadas de 21 de março a 25 de abril, que abordarão diversos temas ligados à capital. De onde vem a mistura dos sotaques, gírias, quais festas ainda são celebradas, os “points” e baladas, que comida está na mesa do brasiliense, quais costumes ainda são praticados. Tudo isso será desenvolvido no projeto.
Além disso, vídeos contarão histórias de brasilienses. O material produzido estará disponível num especial digital, veiculado de 21 de março a 30 de abril, no site do Correio. Por fim, haverá um podcast com seis episódios. Em contato com o povo da capital, o especial busca entender o que os primeiros habitantes da cidade trouxeram consigo e o que permanece nas gerações atuais.
O projeto é importante para Brasília e para a valorização da cidade, que, neste ano, faz 60 anos. É uma grande oportunidade para empresas se associarem a uma iniciativa que valoriza e discute a história de Brasília, ainda mais em um momento de comemoração e resgate histórico, como será o aniversário da capital.
O projeto ainda está em comercialização. Empresas que tiverem interesse de participar do especial podem entrar em contato pelo número (61) 3214-1210, ou pelo e-mail comunicacaomkt.df@diariosassocia dos.com.br. O acesso ao e-mail também pode ser feito pelo uso do QR code, disponível acima.
Gente
Educação cristã de alto nível
Fundado no Distrito Federal em 1962, o Colégio Marista busca ofertar uma experiência educativa completa. Com o objetivo de “tornar Jesus Cristo conhecido e amado e evangelizar por meio da educação”, a escola procura ensinar aos estudantes conhecimentos para que consigam se tornar cidadãos plenos e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. O trabalho é comandado por Rony Ahlfeldt, 44 anos.
Além do incentivo educacional, a instituição prioriza a preocupação social. Por isso, reverte os resultados econômicos para o desenvolvimento da sociedade por meio de bolsas sociais. Também trabalham para que alunos e colaboradores desenvolvam o senso de comunidade e de solidariedade por meio de campanhas de arrecadação, trabalho voluntário em instituições da região e o desenvolvimento de projetos escolares.
Como estratégia para bons resultados e desenvolvimento dos negócios, o diretor procura manter o grupo empolgado. “Um grupo fica motivado à medida que sabe para onde deve caminhar”, diz Rony.
O que desejava conquistar quando escolheu empreender?
Eu me considero um intraempreendedor. Ou seja, aquele que atua como empreendedor mesmo não sendo o dono da empresa. Meu maior objetivo é transformar as organizações e consequentemente a sociedade por meio da oferta de produtos e serviços melhores. Como trabalho com educação, meu objetivo está em melhorar o nível educacional brasileiro.
Que desafios enfrenta
nos negócios?
Internamente considero como grande desafio a gestão das pessoas, especialmente numa organização de prestação de serviços. Tudo praticamente depende das pessoas. Externamente, o desafio é acompanhar as mudanças sociais, legais e tecnológicas do segmento. A sociedade brasileira está cada vez mais exigente e tendo acesso a novas tecnologias e serviços. Isso nos pressiona todos os dias a oferecer serviços e processo cada vez melhores.
A qual tarefa dedica a maior parte do tempo na gestão?
Na melhoria de processos. Por sermos um prestador de serviços com alto volume de contato com pessoas, a melhoria dos processos é uma prioridade. Pensar e agir para reduzir a burocracia ao cliente, tornar a comunicação mais efetiva, organizar os fluxos de pessoas, garantir a manutenção e a limpeza diária das instalações e manter todos em segurança consome a maior parte do meu tempo.
Qual diferencial o negócio apresenta em relação à concorrência?
Acredito que conseguimos ser uma escola que, ao mesmo tempo preserva os valores cristãos de um jeito acolhedor e obtém excelentes resultados acadêmicos. A maioria dos nossos principais concorrentes, ou faz uma, coisa ou faz outra.
Que qualidade valoriza nos funcionários no momento de formar a equipe de trabalho?
A primeira delas é o caráter. Para além disso, é importante que tenha visão holística, ou seja, consiga olhar para os problemas e soluções de maneira integral, que tenha boa comunicação e seja comprometido com os outros e com os resultados.
E como mantém o grupo motivado?
Procuro saber como cada um está, se está passando por algum momento delicado na vida, se está bem de saúde, se a família está bem. Também respeito muito as decisões colegiadas, empodero as pessoas para que elas tomem decisões e obtenham os resultados.
Como se prepara para evitar erros na operação?
Trabalhamos fortemente com planejamento, com pesquisa, escuta e com observação. Planejar para procurar identificar de forma antecipada o que queremos e o que pode dar errado. Pesquisar e ouvir as pessoas para entender a partir do ponto de vista delas. Observar, ou seja, andar bastante pela unidade para antecipar soluções, para conhecer o dia a dia e saber o que está dando certo e o que não está.
Que decisões você precisa tomar hoje para construir uma empresa de 100 anos?
Criar uma cultura aberta a mudanças. Como não é possível prever como será o mercado e a empresa em 100 anos, o que podemos fazer é o mesmo que fazemos com nossos filhos quando estão em idade escolar: proporcionar a melhor educação ou aprendizagem possível para a organização aprender a se adaptar, aprender a enxergar oportunidades, aprender a ser resiliente diante dos problemas. Enfim, aprender a aprender.
Imposto de Renda
Começa amanhã, às 8h, e vai até 30 de abril, o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2020. Neste ano, a Receita Federal exigirá o número do recibo da declaração anterior para os contribuintes titulares e seus dependentes que, em 2019, auferiram rendimentos sujeitos ao ajuste anual igual ou maior a R$ 200.000,00. A Receita Federal espera receber cerca de 32 milhões de declarações do Imposto de Renda neste ano dentro do prazo legal. Em 2019, a Receita recebeu 30,6 milhões de declarações. Com isso, o Fisco espera que cerca de 1,4 milhão de contribuintes a mais prestem contas neste ano. O Programa Gerador da Declaração (PGD) está disponível para download. Para a transmissão da Declaração pelo PGD, não é necessário instalar o programa de transmissão Receitanet, uma vez que essa funcionalidade está integrada ao IRPF 2020. Entretanto, continua sendo possível a utilização do Receitanet para a transmissão da Declaração.
Investimento em transporte
Dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) demonstram que os investimentos de 2020 para a área dos transportes são os menores já registrados desde o início da pesquisa. A série existe desde 2001. O montante do investimento está em trajetória de queda desde 2012. O orçamento do Ministério da Infraestrutura para 2020 é de R$ 22,1 bilhões. Desse montante, R$ 7,7 bilhões são para reserva de contingência; R$ 6,5 bilhões, para pagamento de pessoal e despesas administrativas; e R$ 7,9 bilhões, para investimentos em rodovias, portos, hidrovias, aeroportos e ferrovias. Em 2010, os recursos efetivamente investidos pela União no setor de transportes chegaram a R$ 22,4 bilhões, incluindo as despesas do exercício e os restos a pagar.
Queda no setor de máquinas agrícolas
O faturamento da indústria de máquinas e equipamentos agrícolas diminuiu 9,4% em janeiro em comparação a dezembro de 2019. A área faturou R$ 7,903 bilhões. Em relação ao primeiro mês de 2019, o faturamento caiu 3,6%. No acumulado em 12 meses, cresceu 0,3%. O deficit comercial da indústria de máquinas e equipamentos cresceu 90,1% de janeiro até dezembro de 2019, subiu 94,4% na comparação com janeiro do ano passado e aumentou 82% no acumulado em 12 meses. As exportações caíram 26,3% na margem e 26,6%, na comparação de janeiro passado com o deste ano. A queda é de 7,8% no acumulado em 12 meses. As importações cresceram 22% (de janeiro até dezembro de 2019), 22,9% ( comparação com janeiro do ano passado) e 21,2% (no acumulado em 12 meses). A pesquisa é da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
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