Cidades

MP denuncia Laryssa Yasmin pelo assassinato da própria filha, Júlia

Laryssa vai responder por homicídio quadruplamente qualificado. Assassinato da menina de 2 anos aconteceu em 13 de fevereiro

Correio Braziliense
postado em 02/03/2020 18:36
Júlia foi assassinada na quitinete do pai ao 2 anos e 3 meses de idadeA 3ª Promotoria de Justiça Criminal e do Tribunal do Juri de Águas Claras denunciou Laryssa Yasmin Pires de Moraes pelo assassinato da filha, Júlia Felix de Moraes, de 2 anos. 

Além do assassinato, ela também vai responder por lesão corporal contra o companheiro, que dormia no momento do crime, ocorrido em 13 de fevereiro em Vicente Pires. A denúncia foi feita nesta segunda-feira (2/3).

No entendimento do Ministério Público, o homicídio foi quadruplamente qualificado. As qualificações foram: motivo torpe, uma vez que a autora matou a filha em razão do interesse paterno em obter a guarda da criança; emprego de meio cruel; tentativa de dificultar a defesa da vítima; contexto de violência doméstica e familiar (feminicídio). Laryssa está presa preventivamente desde 14 de fevereiro. 

Relembre o caso

Em 13 de fevereiro de 2020, por volta das 5h30, Laryssa tirou a filha do berço dormindo, levou-a para a cozinha, deitou-a num colchão, pegou uma faca e desferiu diversos golpes contra a criança. Após o crime, ela tampou a boca da filha com um pano, pegou outra faca e foi até o quarto onde o companheiro dormia e desferiu golpes de faca no rosto dele.

Após o assassinato, Laryssa confessou o crime. Familiares afimaram ainda que ela já teria tentado matar a filha. Além disso, a Polícia Civil investiga a possibilidade da mulher ter dopado o companheiro para realizar o crime, o que caracterizaria planejamento de assassinato.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags