Correio Braziliense
postado em 04/03/2020 04:07
Foram reconhecidas ontem 33 organizações, 77 projetos e 179 impactos sociais em diversas áreas, como saúde, educação, cultura, inclusão, meio ambiente e outros. Ao longo de 10 meses, tais iniciativas participaram de capacitações e receberam assessoria especializada para o desenvolvimento dos programas, que realizaram mais de 1,8 milhão de atendimentos a adultos e adolescentes. O impacto gerado por ações sociais que promovem o desenvolvimento social local a quatro anos pode ser qualificado e avaliado pelo Selo Social. O programa criado pelo Instituto Abaçaí Brasil chegou ao Distrito Federal em 2016, com o apoio da Rede Salesiana Brasil, e se tornou referência para empresas, entidades sociais e órgãos públicos, impactando positivamente na credibilidade.
O projeto de desenvolvimento treina, capacita e acompanha o trabalho de instituições de três setores da economia para que realizem projetos estruturados e consigam medir os resultados, tudo de forma gratuita. “Esse ciclo tem como tema ‘Inovando e integrado o Distrito Federal’. Nós trabalhamos, com as organizações, as ferramentas e os processos de inovações nos projetos existentes para gerar mais impacto social. Então, neste ano, além dos critérios básicos que a gente tinha, teve o de apresentar uma inovação”, explica a presidente do Instituto Abaçaí, Carina Giunco.
Entre as entidades certificadas estão a Moradia e Cidadania, organização de sociedade civil, com os projetos Mulher, beleza e visual, Consciência, Figuras da dança, Ubuntizar, Real cursos e Oficina das artes, com impactos sociais nas áreas de cultura, economia, educação, política e saúde. Assim como a Associação Mãos Solidárias, certificada pelo projeto Mãos Solidárias Sol Nascente, que promove projetos desde 2013 em educação e saúde para crianças e adolescentes.
O Centro Universitário de Brasília, (Ceub), uma das realizadoras do Selo Social no DF, também foi certificado por projetos Alimentação Adequada e Saudável para Todos, Nutrição para Vencer, Formação de Alfabetizadores de Educação de Jovens e Adultos, Agência de Notícias, Projeto Interdisciplinar em Saúde Mental (Prisme) e Clínica de Direitos Humanos, com 13 impactos sociais nas áreas de educação, inclusão, saúde e urbanização.
Criatividade
A Fundação Assis Chateaubriand, pela primeira vez, foi uma das entidades certificadas pelo Selo Social. A organização aplicou o projeto da Ei — Comunidade de Aprendizagem para Empreendedores, que é o programa de empreendedorismo da fundação, em parceria com o Sebrae/DF, apresentando, com características inovadoras, uma abordagem técnica e humanizada. O projeto proporcionou uma experiência completa de práticas que potencializam as habilidades e competências pessoais, auxiliando na definição da solução inovadora de produtos, serviços e do perfil empreendedor dos participantes.
O modelo de gestão compartilhada do projeto promoveu aos guardiões desenvolvimento profissional e gerou maior comprometimento com todos os processos da jornada. “A nossa participação é importante para a gente conhecer a fundo o programa e, principalmente, para darmos a oportunidade para os nossos profissionais participarem do processo de capacitação e de compartilharem as nossas práticas, dentro da Fundação. Essa troca de experiências é rica para estimular criatividade e inovação,” ressalta Mariana Borges, superintendente executiva da Fundação Assis Chateaubriand.
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