Cidades

MPDFT pede fim da retenção de macas dos serviços de emergência

Demora na liberação dos equipamentos atrapalha os atendimentos de urgência

Correio Braziliense
postado em 11/03/2020 12:28
12/06/2013. Crédito: Bruno Peres/CB/D.A. Press. Brasil. Brasília - DF. Retenção de macas de Ambulâncias do Samu e dos Bombeiros no Hospital Regional da Ceilândia. A Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus) apresentou, nesta terça-feira (10/3), uma ação civil pública contra o Governo Distrito Federal. O objetivo é impedir que as macas dos serviços de atendimento de emergência permaneçam retidas pelas unidades de saúde.

Frequentemente, macas e outros equipamentos dos serviços de emergência ficam retidos por longos períodos nas unidades públicas de saúde até que liberem novos leitos para receber os pacientes. Segundo a Prosus, isso impede que as equipes móveis possam deixar o local e atender novos chamados.
 
De acordo com apurações da Prosus, as macas do Samu e do Corpo de Bombeiros foram retidas por mais de 18 mil horas nesse intervalo no período entre agosto e dezembro de 2019. A maior parte das retenções (51,1%) ocorreu nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Entre os hospitais regionais, o de Ceilândia teve o maior índice: 2.370 horas.

A ação

Na ação, a Prosus ressalta que o Iges-DF, responsável pela administração das UPAs, do Hospital de Base e do Hospital de Santa Maria, recebe quase R$ 1 bilhão em recursos públicos por ano. Por não se submeter às regras de licitação, o instituto tem condições de adquirir macas e equipamentos com rapidez para suprir as necessidades das unidades que coordena.
 
Caso o pedido seja atendido, a Secretaria de Saúde (SES) e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) devem passar a disponibilizar imediatamente as macas ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ao Corpo de Bombeiros e aos outros serviços de atendimento pré-hospitalar.

Com informações do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT)

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags