Correio Braziliense
postado em 15/03/2020 04:17
São Salvador AlimentosInauguração de uma fábrica de sucesso
O produtor rural Carlos Vieira da Cunha, na década de 1970, despertou o olhar de empreendedor quando construiu o primeiro aviário de frango de corte em Itaberaí (GO), a 90km de Goiânia e a 270km de Brasília, dando início ao São Salvador Alimentos (SSA). Em 1981, ele fez uma parceria com o empresário José Garrote, que vendeu as duas farmácias da família na cidade para investir na nova empresa.
Os empreendedores alcançaram o sucesso em 1986 ao construírem um abatedouro. Foram cinco anos até a inauguração do que é considerado o marco inicial da empresa. Realizados os ajustes, a SSA passou a crescer rápido, na década de 1990. Contou com o apoio de incentivos fiscais, ganhou fôlego financeiro para investir na expansão e se posicionar hoje entre as maiores indústrias de aves do país.
O sucesso levou à construção de uma fábrica, inaugurada em 28 de fevereiro deste ano, em Nova Veneza (GO). O complexo foi feito em menos de dois anos, numa área total de 830 mil metros quadrados. “Além de contribuir para a geração de milhares de empregos e renda e para o desenvolvimento econômico de Goiás, a nova planta industrial fortalecerá, de forma significativa, a atuação da SSA nos mercados nacional e global”, conta o CEO da empresa, José Carlos Garrote, 62 anos.
A SSA empregava, até o ano passado, mais de 7,5 mil trabalhadores, entre colaboradores diretos e terceirizados. José Carlos explica que, com a nova planta, esse quantitativo ultrapassará, até 2022, 8,5 mil empregos diretos. Somente em Nova Veneza, serão 1,1 mil postos de trabalho e mais 10,3 mil indiretos na longa cadeia formada por integrados, terceirizados e fornecedores. “Investimos muito em treinamento e capacitação dos nossos colaboradores e em novas tecnologias de produção e processos industriais”, explica o CEO.
Segundo ele, a decisão da SSA de investir na planta industrial em Nova Veneza (GO) é explicada pelo crescimento nos mercados do Brasil e do exterior nos últimos 15 anos, o que fez a empresa atingir a capacidade máxima de produção na matriz, em Itaberaí (GO), de 360 mil aves/dia. “A necessidade de expandir a produção foi vislumbrada há quase 10 anos, e os estudos de viabilidade começaram a partir de 2015. O Distrito Federal é o segundo mercado mais importante para a SSA no Brasil e responde atualmente por cerca de 20% das vendas internas da empresa”, aponta o CEO.
Expectativas para 2020
A fábrica começou a funcionar em 2 de março, e as expectativas do CEO são as melhores. “Somente em 2020, acreditamos que a SSA terá um crescimento superior a 10%. Atualmente, mais de 30% da produção da empresa é destinada para 66 países, na América Central, América do Sul, Europa, Ásia e no Oriente Médio. Os investimentos permitirão que a SSA atinja elevado nível de eficiência operacional, com aumento da produtividade e da industrialização”, diz José Carlos.
E os investimentos não param. “Ainda vamos aplicar mais R$ 200 milhões na nova planta. Com isso, a capacidade de produção será ampliada para 320 mil aves/dia, o que praticamente dobrará o atual volume da empresa. Os investimentos na segunda etapa serão, principalmente, em galpões de aves, fábrica de ração, ampliação dos armazéns de grãos, ampliação do incubatório e das matrizes produtoras de ovos férteis. Toda a fábrica foi construída nos padrões e nas exigências legais e sanitárias de exportação de mercados altamente rigorosos, como Europa e Ásia”, ressalta CEO.
GENTE...
Wagner Marques, do Hortifruti Premium
Atento às inovações no mercado gourmet
GENTE...
Wagner Marques, do Hortifruti Premium
Atento às inovações no mercado gourmet
Atender quadras da Asa Sul com diferentes serviços de alimentação em um mesmo espaço. Com essa missão, o Hortifruti Premium, na 414 Sul, tem levado produtos de mercado gourmet para o bairro há pouco mais de cinco meses. Além da venda de hortaliças e frutas, o local, construído onde costumava ficar um antigo verdurão, comercializa itens diversos de padaria, adega, açougue, mercearia, pizzas e sushis. Uma outra vertente é o restaurante, que funciona no segundo piso, com self-service diário durante o almoço.
Segundo o superintendente do comércio, Wagner Marques, 68 anos, os empreendedores por trás do projeto atendem a uma necessidade dos moradores do fim da Asa Sul. “Percebemos que o público procurava um estabelecimento com mais opções de alimentos, qualidade e bom preço”, afirma. O goiano, em Brasília há 50 anos, conta que a receptividade do público tem sido positiva. “Há muito tempo, os moradores esperavam ter um local onde pudessem fazer as compras do dia a dia. Eles sempre nos procuram e saem satisfeitos”, declarou.
O que desejava conquistar quando escolheu empreender? Quais desafios tem enfrentado?
Desejava corresponder às expectativas e aos anseios dos moradores e trabalhadores locais. Os desafios são muitos. Desde cotações para compras de produtos para o mercado, concorrência forte nas vizinhanças e até a divulgação de nossa empresa.
Quando ingressou na Hortifruti Premium? Por qual motivo decidiu seguir carreira na empresa?
Participo da empresa desde a concepção do projeto, no início de 2019. Desejo ver o crescimento cada vez maior do comércio local e a satisfação de oferecer vagas de trabalho em um momento delicado de nossa economia.
Que diferencial o negócio apresenta em relação à concorrência?
Oferecemos várias opções de um mercado gourmet, no qual a pessoa vai e encontra praticamente tudo o que precisa. Alimentos, café da manhã e almoço. Tudo em um local bem espaçoso e diferenciado. Somos praticamente cinco empresas em uma. A nossa estrutura também é de um mercado grande. Temos mil metros quadrados em uma loja bem iluminada e arejada. É um diferencial na quadra.
Qual é o público-alvo do seu produto ou serviço?
Moradores das quadras vizinhas ao mercado, trabalhadores de empresas próximas e estudantes dos colégios da região.
Como se prepara para evitar erros na operação?
Formamos uma equipe qualificada em todos os setores para que toda a operação flua naturalmente, dando o retorno esperado.
Que qualidade valoriza nos funcionários e como mantém a equipe de trabalho motivada?
Que sejam pró-ativos e tenham as qualificações certas para os cargos existentes. Temos um departamento de RH (Recursos Humanos) sempre atento às demandas apresentadas pelos colaboradores.
Que decisões você precisa tomar hoje para construir uma empresa de 100 anos?
Temos sempre de ficar atentos às inovações do setor de comércio e varejo. E, principalmente, valorizando a marca e inovando em tecnologia.
ESPECIAL
ESPECIAL
Projeto Meu Lugar Ceilândia
Fundada em 27 de março de 1971, Ceilândia tem uma diversidade cultural enorme. Pensando nisso, o Correio Braziliense lança o projeto Meu Lugar Ceilândia, para homenagear a cidade que é a cara do Distrito Federal. No aniversário de 49 anos da região administrativa mais populosa do DF, o Correio publicará conteúdo especial em celebração à data. No dia de publicação e aniversário de Ceilândia, serão distribuídos 3 mil exemplares extras em pontos estratégicos da cidade. O especial trará matérias sobre Ceilândia, sua história, principais personagens e atividades.
Cada vez mais Ceilândia conquista qualidade de vida. A região recebe investimentos importantes e construiu ao longo dos anos várias escolas, hospitais, faculdades e shopping. O projeto Meu Lugar Ceilândia é importante para refletir a cultura própria da região administrativa, na importante data de aniversário. Além disso, é uma oportunidade para marcas que queiram se associar à história da região, identificando-se com os habitantes e a cultura local.
O projeto está em comercialização. Empresas que tiverem o interesse de patrociná-lo podem entrar em contato pelo número (61) 3214-1210, ou pelo e-mail comunicacaomkt.df@diariosassociados.com.br. O acesso ao e-mail também pode ser feito pelo uso do QR Code disponível acima.
NOTAS...
Crédito para pequenas e médias empresas
NOTAS...
Crédito para pequenas e médias empresas
A Caixa Econômica Federal anunciou, na sexta-feira, a criação de medidas de estímulo à economia do país, com o objetivo de reduzir os impactos do coronavírus. Com essa iniciativa, serão disponibilizados R$ 75 bilhões para capital de giro de pequenas e médias empresas, compra de carteiras e financiamento à produção agrícola. Dos valores divulgados, R$ 40 bilhões são para capital de giro de pequenas e médias empresas, além de instituições que atuam no ramo imobiliário. Outros R$ 30 bilhões serão destinados à compra de carteiras de pequenos e médios bancos, que atuam nos segmentos de consignado e automóveis, e os R$ 5 bilhões restantes, para a produção agrícola.
Desenvolvimento da tecnologia nacional
Integrantes da Federação das Empresas de Tecnologia da Informação (Assespro) reuniram-se na
sede da Fecomércio/DF, na quarta-feira, para alinhar a agenda prioritária do segmento de tecnologia para 2020. Foram debatidos diversos assuntos de relevância para o desenvolvimento da área. À tarde, os integrantes da federação foram até o Congresso Nacional alinhar pontos com parlamentares, buscando melhor ambiente de trabalho e defendendo que o país promova, cada vez mais, políticas voltadas para o desenvolvimento da tecnologia nacional, com um arcabouço regulatório que não restrinja o crescimento.
Qualificação em ciências agrárias
Na quinta-feira, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) instituiu o Programa de Residência Profissional Agrícola. A nova política pública promoverá a qualificação de jovens e recém-egressos dos cursos de ciências agrárias e afins, por meio de estágio ou de residência com treinamento prático, orientado e supervisionado. Por meio do programa, serão custeadas bolsas-auxílio, no valor mensal de R$ 500 a R$ 1,4 mil, pelo período de até um ano, para alunos residentes, professor orientador e para o responsável pela coordenação técnica e administrativa do programa.
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