Cidades

Coronavírus: escolas terão que programar novo calendário

De acordo com Álvaro Domingues, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do DF, a rede contava com o prazo de seis semanas para reduzir o número de casos do coronavírus e retornar às aulas. Tempo previsto pelo ministro da Saúde é de 20 semanas

Correio Braziliense
postado em 18/03/2020 16:30
Álvaro Domingues, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do DFSuspensas desde o dia 12 de março, após publicação do primeiro decreto do governador Ibaneis Rocha (MDB) como precaução ao novo coronavírus, para o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal, as aulas poderiam ser normalizadas dentro de seis semanas. Para repor o período de quase um mês e meio, as escolas estudavam antecipar férias e incluir sábados nos dias de aula. Mas, de acordo com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandeta, o período de isolamento deve ser de 20 semanas. O aumento de 14 semanas deverá ser levado em conta para o novo cálculo do ano letivo. 

De acordo com Álvaro Domingues, presidente do sindicato, as escolas deverão levantar todas as alternativas, para escolher a melhor saída aos alunos. “Hoje o cenário é diferente diante dessas 20 semanas. As possibilidades são: antecipação do recesso em julho e uso do recesso em dezembro. Nós podemos também avançar o ano letivo no ano civil que vem, e aí nós temos que pensar em outras possibilidades”, pontua. 

O presidente foi o entrevistado do programa CB. Poder desta quarta-feira (18/03), uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília. Segundo ele, é inevitável que as mudanças do coronavírus não tragam prejuízos ao ensino. 

“Existem estudos que demonstram claramente que quanto mais presente o aluno na instituto de educação, em geral, mais efetivo é o seu aprendizado. Então quando a gente vivencia uma situação atípica assim, que o aluno não vai frequentar, é lógico que vai haver um prejuízo. O que nós temos que desenvolver são alternativas de mitigar esse prejuízo.”, ressalta. 

Assista a entrevista completa abaixo:
 
 

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